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terça-feira, 21 de maio de 2019

Desafiante e muito desgastante...

O meu filho mais novo tem 4 anos, e sem muitas hesitações digo que estes estão a ser os anos mais desafiantes da minha vida. A coisa agravou-se com a entrada dele para o Jardim de Infância e por muito que toda a gente que me rodeia diga constantemente "é uma fase", custa-me a acreditar. Pois a fase já dura há muito tempo.

O rapaz tem uma personalidade extremamente vincada e basicamente só faz o que ele quer. Eu e o pai já conversamos muito sobre o assunto, já mudamos estratégias, já falamos com ele, já castigamos, mas nada parece surtir grandes efeitos. 

Lembro-me que no ano passado por esta altura eu andava preocupada com a professora que lhe iria calhar. Tinha receio que ficasse na sala em que acabou por ficar por a professora ser muito rígida. Mas nem ela consegue fazer com que ele colabore e frequentemente falamos sobre que estratégias utilizar para o orientar no sentido de cumprir com as tarefas que lhe são sugeridas. Ela também já reprimiu, já castigou e já se apercebeu do olhar de gozo que ele usa em todas estas circunstâncias.

Hoje mais uma vez a professora voltou-me a abordar. Conversamos e ficamos as duas a olhar de forma impotente uma para a outra, decidindo que vamos "esperar" que depois das férias do verão as atitudes do rapazinho melhorem... quem me dera. 

É que lidar com este miúdo é desafiante, mas também muito desgastante!

quarta-feira, 13 de março de 2019

O chapéu de Páscoa

Regra geral sou uma pessoa bastante metódica e organizada... mas quando é para fazer trabalhos manuais parece que essas minhas características se evaporam. Salto a etapa de planeamento, salto a etapa de medir e começo logo a cortar, colar, etc., etc... quando chego ao fim da empreitada concluo que gastei o dobro do material necessário para obter o resultado.

Desta vez o resultado parece-me que foi bastante satisfatório. O miúdo pelo menos pareceu feliz e quis logo levar o trabalho para a escola! 

Agora é esperar pela decisão do Júri. Se bem que a opinião mais valiosa para mim é a do meu filho. E aí já ganhei.

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Não estava preparada para isto...

Um destes dias à hora de deitar o meu filho mais velho apanhou-me completamente desprevenida, com uma conversa daquelas que eu pensava que só chegaria daqui a mais uns 5 anos. Mas parece que os tempos mudaram... 

Ao entrar no quarto ouvi o meu mais velho (com 8 anos ainda fresquinhos) perguntar ao irmão (3 anos): - Queres fazer sexo?

A única coisa que me ocorreu foi dizer: pára já com essa conversa. Inspirei, expirei e mais calmamente perguntei onde tinha ouvido falar de tal tema, ah foi fulano na escola. Disse-lhe para não falar de temas sem os conhecer. - Oh mãe mas eu sei o que é sexo! replicou.

Lá lhe tentei explicar que aquele não era tema de conversa para crianças da idade dele. E expliquei-lhe que é uma coisa que acontece entre duas pessoas adultas que se amam.

Ele lá sossegou com a conversa, mas quando o pai entrou no quarto questionou: - E vocês já fizeram sexo?

O pai respondeu-lhe de forma fantasiosa... que nestes assuntos ainda se sente menos à vontade de que eu... e para já a conversa ficou arrumada.

Uma coisa é certa eu não estava preparada... mas vou ter de estar para esclarecer esta e outras questões de forma clara e adequada à idade.

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Como a sociedade mata a nossa criatividade


Um filme que merece ser visto do princípio ao fim!
Para saber mais consultar: Educate Inspire Change

segunda-feira, 14 de maio de 2018

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Colher o que se semeia

Como é sabido sou uma leitora ávida! Mesmo não tendo todo o tempo do mundo que desejava, não há dia em que eu não leia algumas páginas.

Tento incutir o gosto pela leitura nos meus filhos desde o dia em que nasceram! Não sei que resultados irei obter com o mais novo... que não consegue estar sossegado dois minutos que seja enquanto ouve uma história, mas com o mais velho parece que as sementes começam a dar fruto. Ele adora ouvir ler, e sempre foi muito atento nesses momentos.

Aos 7 anos está a tornar-se um leitor autónomo.

Já não é a primeira vez que madruga e em vez de se vir enfiar na cama dos pais, opta por se instalar no puf que tem no quarto e ali fica a ler até nos levantarmos!

Hoje acordou às 6.30 e às 7.20 quando fui chamá-lo ao quarto já tinha lido 50 páginas de um dos livros das sua colecção favorita: O bando das cavernas!*

* Uma colecção muito divertida, cheia de peripécias e aventuras, divertidas para toda a família

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Confuso, não é?

O que se deve passar na cabeça do meu mais pequeno quando vamos andar no escorrega do parque:

"Então se me deixam subir ao escorrega pela parte em que é suposto descer, porque é que não me deixam descer pela parte em que é suposto subir?"

Nota mental: acho que eu e o pai vamos ter que rever "procedimentos"

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Acertar horários

Quem tem bebés sabe que as primeiras semanas ou meses nem sempre são fáceis. A vida fica um pouquinho de pernas para o ar até que sejamos capazes de estabelecer algumas rotinas e também horários.
 
Dom Bombocas no primeiro mês deixou-me preocupada... chorava desalmadamente para mudar a fralda, tomar banho e vestir... para além disso ficava 3 a 4 horas acordado a meio da noite! E não, não ficava sossegado e caladinho na cama, era preciso ficar com ele ao colo durante todo esse tempo. Poderia deixá-lo na cama, mas se há coisa que recuso fazer é deixar um bebé a chorar, sem o consolar.
 
No segundo mês as coisas começaram a melhorar. E agora que estamos quase a completar 3 mesinhos já nos conseguimos entender bem melhor e a vida está a tornar-se novamente minimanente organizada. Dom Bombocas já não chora para mudar a fralda e adora tomar banho. É um menino muito sorridente, "palrador" e bem disposto... e derrete-se só de olhar para o irmão.
 
Uma coisa que sempre fiz questão é ter um horário certo para deitar os meus filhos à noite. O mais velho por volta das 21 horas está a dormir e o mais pequeno também nesse aspecto já está a entrar nos eixos. Antes das 22 horas está a dormir (e já por duas vezes adormeceu no mesmo horário que o irmão) ... e maravilha das maravilhas só acorda uma vez para mamar! O irmão até aos 18 meses mamava 3 a 4 vezes por noite!
 
Não sou adepta de demasiada rigidez... mas no horário de deitar não fujo muito do estabelecido. Pai e mãe também precisam de tempo para si próprios e isso só é possível com as crianças a dormir!

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Evitar conflitos

Quero que os meus filhos tenham um relacionamento saudável e harmonioso com os avós, tios, primos e primas, e sempre que posso promovo o contacto familiar. Mas confesso que há situações em que é complicado manter a calma e evitar o conflito, pois há pessoas que têm princípios educacionais, e não só, que colidem frontalmente com os meus. O que lhes deve estar entranhado no sangue, pois por mais que expresse o meu desagrado em relação a determinadas atitudes, estas mantêm-se.
 
Não gosto de comparações. Cada criança é uma criança, cada uma é única.
Não gosto que digam ao mais crescido, que o mais pequeno se porta bem melhor.
Não gosto que digam ao mais crescido, que o mais pequeno não vai gostar dele.
Não gosto das constantes comparações com o primo. Fica me sempre a ideia que o primo é o anjo, e o meu mais crescido o diabinho.
 
E também não gosto que amuem quando trazem uma guloseima da qual o meu mais crescido diz não gostar e se recusa a provar. Não sou eu que o vou forçar e fico feliz por ele ser tão pouco interessado em guloseimas.
 
Perante este género de situações não consigo ficar indiferente. Reajo...
 
Já chega! Não vamos por aí! Parou!
 
Sou a má da fita... talvez... mas quero que respeitem os meus filhos, lhes reconheçam a sua individualidade e simplesmente os deixem ser crianças.
 
E não... não vou forçar o meu filho a provar guloseimas. Se ele diz que não gosta, ótimo para mim!

quarta-feira, 16 de julho de 2014

quarta-feira, 21 de maio de 2014

O que deve saber uma criança de 4 anos...

Vivo com a sensação de não me dedicar tempo suficiente ao meu filho, revoltada por no fim do dia de trabalho ter que chegar a casa e lançar-me para a cozinha. Enquanto corto, pico e ralo, vou respondendo às questões e olhando para as brincadeiras de Dom Pimpolho... uma atenção dividida entre tarefas. Jantar pronto e vamos todos para a mesa... repito 100 vezes come, enche a colher... entre o jantar e a hora de deitar medeiam cerca de 40 minutos... 40 minutos em que largo tudo para apenas me dedicar ao rapaz. 40 minutos que sabem a muito pouco e que me deixam com a sensação de não ter cumprido o meu dever.
De nada vale atormentar-me diariamente com esta questão. As coisas são como são, preciso de trabalhar. Trabalhava 35 horas semanais e obrigaram-me a trabalhar 40, pedi jornada contínua e foi me recusada, e cada vez mais vejo os meus direitos enquanto trabalhador a encolher, a mirrar... e o espaço familiar acompanha essa tendência.
Queria estar presente, presente no crescimento e nas descobertas do meu filho. Ajudá-lo a explorar, a descobrir, a crescer e a aprender.
Sou obrigada a delegar essas tarefas no Jardim de Infância, onde imperam as metas de aprendizagem e a verdadeira infância é relegada para segundo plano, cruelmente encurtada.
Queria que o meu filho tivesse todo o tempo do mundo para ser simplesmente criança e fazer tudo o que uma criança tem direito de fazer...

Nota: sobre isto vale a pena ler "o que deve saber uma criança de 4 anos"

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Dom Pimpolho faz poucas, mas boas... birras

Felizmente não é prato do dia, pois se assim fosse já andaria com os cabelos em pé. Mas quando Dom Pimpolho resolver fazer birra é de bradar aos céus. Elas são tão peculiares, que eu sinceramente não sei bem como reagir!
Por um lado porque há que respeitá-lo, tento manter-me séria, falar com ele calmamente, mas por outro as birras surgem por coisas tão caricatas que só dá vontade de rir.

Ora vamos lá então às duas birras mais recentes:

1- Camisola de gola alta verde para o Carnaval

Desde o início do mês que o rapaz anda empolgado por causa do desfile de Carnaval. Da escola veio o recado que seria necessária uma camisola de gola alta verde e uns collants castanhos. Passado uns dias veio o recado que uma mãe se tinha disponibilizado a arranjar camisolas para todos os meninos, mas como não eram de algodão (e o rapaz tem pele atópica) respondi que preferia comprar eu própria. Acontece que esta semana a professora me mostrou a dita camisola e afinal ainda tem 50% de algodão e é duas vezes mais quente de que aquela que eu comprei. Pedi-lhe então uma para Dom Pimpolho.
Nesse mesmo dia disse ao rapaz: - olha já aqui está a camisola verde!
Mas o que fui eu dizer.
Desata aos prantos, aos gritos e só dizia: - Eu não tenho camisola. Eu não quero essa camisola. A professora disse que eu não tenho camisola...
Isto claro só tem piada visto, mas esta pequena birra conseguiu durar meia hora!

2 - Ida aos correios com o avó

Ás quartas-feiras Dom Pimpolho passa o dia com os avós e adora ir fazer recados com o avó! Esta semana foram aos correios e o meu pai teve de estacionar um pouco longe. Iam os dois muito tranquilos a caminhar, quando sem nada o fazer prever, Dom Pimpolho estanca e diz ao avó - Já não gosto mais de ti! - não moveu mais os pés e ao que consta teve de ser literalmente arrastado até aos correios onde se atirou aos berros e gritos no chão. O meu pai coitado não sabia o que fazer, ainda por cima a estação estava cheia de gente a olhar para "o pobre rapazinho" ali a chorar como se tivesse sido espancado!!!

Um dia isto há-de-lhe passar, pelo menos é essa a minha esperança!

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Coisas de Dom Pimpolho

Há já vários dias que o meu filhote apregoava por aí que fala português e chinês. Nunca o contrariei, porque valorizo o papel da imaginação no desenvolvimento da criança... fico a pensar se não era melhor ter falado sobre o assunto com ele...
 
Primeiro foram as primas que prontamente o informaram - tu não falas chinês! - o que gerou grande indignação da parte de Dom Pimpolho e uma maior insistência na afirmação - Eu falo português e chinês!
 
Esta manhã ao pequeno-almoço, de repente diz-me:
 
- Eu já não falo português e chinês. Eu falo alto...
- Então, porquê filho? - perguntei eu.
- Para pararem de gozar...
 
Fiquei perplexa... com 3 anos e meio já se aperceber destas questões...

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Pára de gritar!

10 steps to stop yelling, um artigo da autoria de Laura Markham, disponível no site psychology today, apesar de não ser novidade para mim, recorda-me que às vezes deixamos que as emoções tomem conta de nós e tenham impacto demasiadas vezes negativo sobre aqueles que nos rodeiam!

Não é muito frequente eu gritar... mas não sou perfeita e confesso que naqueles momentos que o meu filho me deixa de cabelos em pé, a minha voz sobe acima daquilo que seria desejável. Não obtenho melhores resultados do que se falar calmamente com ele... ele parece só escutar quando o assunto lhe interessa e por vezes é perito em se fazer de surdo!

Um artigo que vale a pena ler, e certamente vou tentar aplicar os 10 passos propostos ao meu quotidiano!










Comprar sapatos continua a ser missão impossível!

Ontem depois de ir buscar Dom Pimpolho levei-o à sapataria! O pezinho dele cresce e estamos reduzidos a apenas dois pares de calçado, sendo que um deles tem um defeito no fecho lateral! (está sempre a abrir).

Já tinha feito uma incursão na loja, durante a minha hora de almoço, para verificar se valeria a pena lá ir com o miúdo. Vi umas sapatilhas engraçadas e com o preço em conta e foram estas as primeiras que lhe mostrei no final do dia. Rejeitadas com um rotundo "não gosto"!

Segunda opção... umas sapatilhas da Chico... até gostou mas começou a barafustar quando lhas calcei a dizer que eram grandes e a partir daí foi o descalabro!

Ainda lhe consegui calçar um sapatinho, mas assim que o viu Dom Pimpolho disse prontamente "Estes sapatos não têm graça nenhuma!"

Depois disto por mais esforços meus e da funcionária da loja não conseguimos experimentar mais nada... e viemos embora de mãos a abanar!

Na rua ainda me pregou um grande susto e teve direito a duas palmadas no rabo! Foi a adrenalina a responder, que é coisa a que não gosto de recorrer. Mas perante a situação não deu para evitar. Não é que o gajo me larga a mão e com um sorriso de gozo corre para o meio da estrada? E eu a ver carros a virem das duas direcções... já só via cenários de horror!

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

E quando as coisas não correm como o desejado!

É assim que ultimamente me tenho sentido em relação à educação do meu filho!
Espero que seja apenas uma fase e a falta de dormir a sesta, porque estas últimas semanas têm sido por demais. Birras por tudo, por nada e por mais alguma coisa! Tudo tem que acontecer exactamente como aquela cabecinha concebeu caso contrário o resultado é gritaria.

Eu tento a todo o custo manter me agarrada a "parentalidade positiva"... mas conversas ao mesmo nível, tentar compreender, explicar, etc., etc., não têm surtido grandes efeitos na prática. As coisas que dizemos até chegam aquela cabecinha, que é uma esponja que tudo absorve... o problema é que ele continua a agir exactamente da mesma forma.

Esta madrugada resolveu invadir a cama dos pais, cansada como ando cheguei-me para o lado e deixei o ficar. Acordou às 6 da matina cheio de conversa e animação. O pai agarrou nele e levou-o para o quarto. Foi berreiro seguido durante 40 minutos. "vai-te embora pai!"; "quero a mãe"... 

As 7.30 levantei-me e fui chamar Dom Pimpolho para o preparar para a escolinha.

Falei com ele por causa da confusão matinal. Que não posso sempre ser eu a ficar com ele, que não deve gritar com o pai... e ele tem o descaramento de me dizer:

- Quando tu vais para ao pé de mim, porto-me bem. Quando vai o pai, porto-me mal!

Ai a minha vida!

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

If I had my child to raise over again!

Li por aí e achei que merecia destaque no meu blog. Porque a vida passa a correr, e não podemos voltar atrás nos passos já caminhados... apenas optar por seguir novos trilhos...


If I had my child to raise over again,
I'd finger paint more, and point the finger less.
I'd do less correcting, and more connecting.
I'd take my eyes off my watch, and watch with my eyes.
I would care to know less, and know to care more.
I'd take more hikes and fly more kites.
I'd stop playing serious, and seriously play.
I'd run through more fields, and gaze at more stars.
I'd do more hugging, and less tugging.
I would be firm less often, and affirm much more.
I'd build self-esteem first, and the house later.
I'd teach less about the love of power,
And more about the power of love.
It matters not whether my child is big or small,
From this day forth, I'll cherish it all.

Diana Loomans

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Desta vez tirou-me do sério

... fiquei sozinha com Dom Pimpolho este fim-de-semana, e fazendo o balanço agora que chegou ao fim, até foi positivo. Mas Sábado o rapaz conseguiu deixar-me de cabelos em pé e esquecer todos os princípios da parentalidade positiva e afins...

Saímos de casa pela manhã para uma ida ao parque e fazer umas comprinhas! Chegados a casa tirei o rapaz, as compras, os casacos, e demais tralhas do carro. Abri a porta do prédio e disse: vá, vamos para casa (vivemos no terceiro andar e elevador não há)!

Dom Pimpolho replica que quer colo! Eu explico calmamente que é impossível, que vou muito carregada e que ele é suficientemente grande para subir sozinho! Avanço dois passos e ele continua a dizer que quer colo, numa voz cada vez mais estridente que ecoa pelo prédio todo. Volto a explicar que não dá e ele não satisfeito agarra-se à minha perna como uma lapa! Tento subir mesmo assim, e a dada altura consigo descolar-me dele e ganhei um avanço de dois degraus.

Furioso o rapaz desata aos guinchos e em vez de subir, começa a descer as escadas a correr! Chamei-o, mas de nada valeu, larguei as compras e fui atrás dele, por duas vezes o meu coração deu um pulo a imaginar uma queda, felizmente não aconteceu, mas quando alcancei o rapazola agarrei-o por um braço e dei-lhe duas palmadas no rabiosque.

Nem sempre, nem nunca! Mas acho que ainda não lhe serviu de lição.

Está nitidamente nos terrible three!

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Não, não me calo...

Este Domingo tivemos a visita dos avós paternos. Vieram para almoçar e nas duas horas que privei com a avó quase fiquei com os cabelos em pé...

Quero muito que o meu filho se dê bem com a família, mas há pessoas que não têm a mínima sensibilidade para o cativar.

Em duas horas o rapaz foi chamado de Idiota (no sentido de inventor, mas para mim não deixa de ser Idiota), bebé, preguiçoso e mau repetidas vezes! Intervim, chamei a atenção como faço sempre... mas a senhora não me ouve. O cúmulo foi quando Dom Pimpolho se escondeu debaixo da minha saia e ela solta: "Vê lá se queres voltar a entrar por donde saíste"... revirei-lhe os olhos e tive mesmo que dizer que o comentário era completamente descabido e inapropriado.

Não acredito que assim consiga conquistar o coração de Dom Pimpolho. E irrita-me solenemente esta atitude porque vai em sentido oposto do tipo de educação que eu implemento em casa.