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quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Marcos na vida

Foi óptimo, foi natural, foi criação de laços, foi proximidade, foi estar ali sempre que necessário, foi sobretudo amor...

um processo que começou no dia 25 de Fevereiro de 2015 e terminou a 9 de Outubro de 2019.

Agora chegou ao fim a nossa jornada da amamentação!

Livre escolha minha e do meu filho.

sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Birra inédita

Um destes dias estávamos tranquilamente a jantar, quando de repente o meu filho de 4 anos e meio irrompe num enorme pranto, com grossas lágrimas a rolarem-lhe pelo rosto abaixo, como se de repente uma tragédia tivesse acontecido.

Perguntei-lhe calmamente o que aconteceu. Ele muito alterado e a chorar responde:

- Eu não sei falar Inglês.

Eu replico:

- Não há problema, tens muito tempo para aprender.

Mas ele continuou a chorar desalmadamente.

- Filho tu já sabes muitas coisas em Inglês: as cores, os números...

- Não sei nada. Não sei falar Inglês e quero aprender a falar todo o Inglês hooooje....

E o choro continuou. Até que me lembrei de o por a ver aulas de inglês no youtube!

quarta-feira, 5 de junho de 2019

Imprevistos dispensáveis

Na semana passada a meio da tarde o telemóvel toca. É raro... pois tal só acontece em situações de emergência. Atendi. Era da escola do meu filho mais velho a informar que o rapaz tinha caído e estava bastante queixoso. A princípio desvalorizei... verdade seja dito ele é um pouco piegas e tem o hábito de chorar por tudo e por nada e mais tarde eu só me conseguia lembrar da história de Pedro e o Lobo. Quando o pai o foi buscar reparou que afinal havia lesão para preocupações e rumou de imediato com ele para o centro de saúde e depois do raio-x feito, o veredicto lá saiu: braço partido! Seguiu-se uma ida para o pediátrico onde primeiro "forçaram" o osso a encaixar e depois foi engessado. Marcou-se a data para nova observação de controlo, para decidir se teria de ser ou não ser operado.

Ontem lá fui novamente com o rapaz para o pediátrico e depois de alguma espera, corridas atrás do médico pelos corredores labirínticos do hospital, 2 raios X pudemos respirar de alívio. Uma intervenção cirúrgica não será necessária. Mudou-se o gesso e ficamos a saber que o gesso contrariamente à informação inicial só seria retirado no dia 22 de Julho.

Os primeiros dias foram complicados para o rapaz. Até parecia deprimido e compreendo que não era para menos. De repente vê se privado de quase todas as actividades que adora: nada de futebol, nada de natação, nada de desporto... e a perpectiva de ter de fazer os testes de avaliação oralmente. Entretanto já processou a informação e está mais animado. Mas não obstante já está ansioso.

Também a nível dos planos familiares este acidente trouxe impactos, pois claro está o período de braço engessado coincide com o nosso período de férias grandes! Não faz sentido ir para a praia se não dá para usufruir em pleno. O que significa que ando a estudar a agenda para ver se as consigo remarcar lá para Setembro! Antes não dá porque colide com as férias dos colegas.

A vida está cheia de imprevistos... mas alguns são bem dispensáveis.

quarta-feira, 20 de março de 2019

A importância das coisas

Questiono-me muitas vezes sobre a forma como a nossa sociedade está organizada. Com dois filhos em idade escolar também penso muitas vezes em como funciona a escola e que competências são privilegiadas.

Esta introdução surge em relação com o dia do pai. Mais concretamente com a prenda que as crianças ofereceram aos pais e a tristeza que me assola por saber que "a escola" não dá tempo às crianças para que sejam elas a elaborá-la. Sim, as crianças da escola do meu filho (1º ciclo) trouxeram para casa uma prenda para o pai. As crianças trouxeram para casa uma prenda que não foi feita por elas. As crianças trouxeram uma prenda para o pai feita pelas professoras em horário pós laboral.

Fiquei estupefacta. Que sistema é este em que na escola não há mais tempo para as próprias crianças fazerem a prenda para oferecer ao seu PAI?

quarta-feira, 13 de março de 2019

O chapéu de Páscoa

Regra geral sou uma pessoa bastante metódica e organizada... mas quando é para fazer trabalhos manuais parece que essas minhas características se evaporam. Salto a etapa de planeamento, salto a etapa de medir e começo logo a cortar, colar, etc., etc... quando chego ao fim da empreitada concluo que gastei o dobro do material necessário para obter o resultado.

Desta vez o resultado parece-me que foi bastante satisfatório. O miúdo pelo menos pareceu feliz e quis logo levar o trabalho para a escola! 

Agora é esperar pela decisão do Júri. Se bem que a opinião mais valiosa para mim é a do meu filho. E aí já ganhei.

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Tenho saudades do Ruca

Apesar de com 3 anos, o meu filho (mais velho) não ser grande consumidor de televisão, de vez em quando lá o conseguia ter sossegado por 15 a 20 minutos. O programa era sempre o mesmo: Ruca em modo repeat. E agravou-se o repeat quando descobrimos que estava grávida do "maninho". Aí ele só queria ver episódios do Ruca com a mana Rosa, para aprender como lidar com o irmão que estava a caminho.

O irmão já chegou quase há 4 anos e desde o dia da chegada o nosso sossego acabou. Estou há mais de 1300 dias à espera que chegue um período mais calmo... e chego a desejar que o miúdo apanhe o gosto de ver qualquer coisa que seja na televisão. Ele até quer a televisão ligada, ele até quer que eu coloque um DVD... mas mal a tarefa está concluída o interesse desaparece e voltamos ao registo do costume, que é como quem diz ao Disparate!

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Não estava preparada para isto...

Um destes dias à hora de deitar o meu filho mais velho apanhou-me completamente desprevenida, com uma conversa daquelas que eu pensava que só chegaria daqui a mais uns 5 anos. Mas parece que os tempos mudaram... 

Ao entrar no quarto ouvi o meu mais velho (com 8 anos ainda fresquinhos) perguntar ao irmão (3 anos): - Queres fazer sexo?

A única coisa que me ocorreu foi dizer: pára já com essa conversa. Inspirei, expirei e mais calmamente perguntei onde tinha ouvido falar de tal tema, ah foi fulano na escola. Disse-lhe para não falar de temas sem os conhecer. - Oh mãe mas eu sei o que é sexo! replicou.

Lá lhe tentei explicar que aquele não era tema de conversa para crianças da idade dele. E expliquei-lhe que é uma coisa que acontece entre duas pessoas adultas que se amam.

Ele lá sossegou com a conversa, mas quando o pai entrou no quarto questionou: - E vocês já fizeram sexo?

O pai respondeu-lhe de forma fantasiosa... que nestes assuntos ainda se sente menos à vontade de que eu... e para já a conversa ficou arrumada.

Uma coisa é certa eu não estava preparada... mas vou ter de estar para esclarecer esta e outras questões de forma clara e adequada à idade.

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Correr, correr, correr...

Correr, correr, correr.... basicamente é disso que são feitos os meus dias! :)
Parece que nunca sobra um bocadinho de tempo para simplesmente não fazer nada. Acordar, vestir, vestir miúdos, preparar pequenos-almoços, arranjar lanches, preparar mochilas, levar miúdos à escola, trabalhar, buscar miúdos à escola, levar um ao treino de futebol, estender, dobrar, passar roupa, fazer jantar, arrumar, arrumar, arrumar... e dormir meia dúzia de horas mal dormidas... e no dia seguinte repete-se tudo...

E nesta correria há sempre alguma coisa que me escapa, o que faz com que tenha de correr um bocadinho mais ainda.

Acabei de ser contactada pela escola do meu filho mais velho, para que à hora de almoço lhe levasse o fato de treino pois hoje é dia ginástica.

Corre-se tanto que até se perde a noção do dia em que se está...

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

"Nem sequer parece primo do outro"

As idas ao cabeleireiro com o meu filho mais novo têm sido um verdadeiro pesadelo. Até ontem nunca tínhamos conseguido um corte de cabelo completo e inclusive houve uma vez que paguei por terem tentado durante 30 minutos cortar o cabelo sem sucesso. 

Da penúltima vez levei o pai a reboque... para que ele soubesse o que eu passo cada vez que acho que o rapaz precisa de um corte! Ficou incrédulo... estávamos os dois a segurar a criança e ainda assim a tarefa não foi fácil. Já me sentia tentada a comprar um colete de forças para estas ocasiões.

O cabelo do rapaz ainda por cima cresce rápido e ontem lá o levei ao salão. Para meu espanto e para o da cabeleireira em 15 minutos o assunto ficou resolvido. Ela até disse "este nem sequer parece primo do outro." Pela primeira vez, em quase 3 anos, o rapaz tem o cabelo aprumadinho!

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Questões escolares: matemática

Desde cedo o meu filho mostra grande apetência para os números e a matemática, o que me levou a recear que quando chegasse ao primeiro ciclo pudesse desmotivar-se porque já sabia mais do que iria aprender no primeiro ano.

O primeiro ano correu bem! E apesar de pouco ter aprendido foi fazendo todos os exercícios propostos sem problemas. Agora está no segundo ano... e pela primeira vez surgiu um conflito! Um destes dias tinha como tpc algumas contas com três parcelas, as quais ele, sem demora, resolveu correctamente. Ontem vi o caderno e a professora assinalou como incompleto, colocando ao lado a conta "em pé". Esta observação estava rasurada a lápis... e logo calculei que teria sido o meu filho a fazê-lo. Assim sendo questionei-o. E ele muito revoltado respondeu que não fazia as contas em pé... ora eu no meu papel de mãe e respeitando-o da professora disse-lhe que teria de fazer conforme as instruções da mesma... mas ele amuou e continuou a dizer que não o faria.

Compreendo a frustração dele. Compreendo muito bem... ele faz cálculos mentais com uma perna às costas e fá-los bem: Então porque a necessidade de por a conta em pé????

Não sei como contornar esta situação... o teste de final de período está à porta e ele vai ter um desconto na nota por se recusar a pôr a conta em pé! E depois é certo e sabido que vai amuar por não ter a nota máxima.

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Colher o que se semeia

Como é sabido sou uma leitora ávida! Mesmo não tendo todo o tempo do mundo que desejava, não há dia em que eu não leia algumas páginas.

Tento incutir o gosto pela leitura nos meus filhos desde o dia em que nasceram! Não sei que resultados irei obter com o mais novo... que não consegue estar sossegado dois minutos que seja enquanto ouve uma história, mas com o mais velho parece que as sementes começam a dar fruto. Ele adora ouvir ler, e sempre foi muito atento nesses momentos.

Aos 7 anos está a tornar-se um leitor autónomo.

Já não é a primeira vez que madruga e em vez de se vir enfiar na cama dos pais, opta por se instalar no puf que tem no quarto e ali fica a ler até nos levantarmos!

Hoje acordou às 6.30 e às 7.20 quando fui chamá-lo ao quarto já tinha lido 50 páginas de um dos livros das sua colecção favorita: O bando das cavernas!*

* Uma colecção muito divertida, cheia de peripécias e aventuras, divertidas para toda a família

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Dos filhos e das mães...

"- Os filhos são pássaros e uma mãe é a árvore. Por muito longe que os pássaros voem, anseiam sempre pela árvore a fim de descansarem.
  - Mas uma árvore tombará...
 - Ainda que tombe ou morra, as suas raízes mergulham fundo no coração de um filho, alimentando-o com os seus pensamentos eternos."

Weina Dai Randel in A imperatriz da lua brilhante

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Desafios da maternidade: alimentação

Felizmente os meus filhos sempre comeram bastante bem e nunca tive grandes preocupações no que a hábitos alimentares diz respeito.

Mas... e há sempre um mas na história... o meu mais pequeno tem-me colocado vários desafios em vários campos. Tudo o que com o mais velho tinha sido fácil, com este tem sido um pouquito mais complicado.

A questão que ultimamente me tem vindo a preocupar prende-se com a alimentação ou neste caso a não alimentação na creche. Nunca foi de comer muito lá... mas de há uns dois meses para cá não come nada. Precisamente: NADA!

A comida é semelhante à de casa e os horários também não divergem assim tanto! As funcionárias já tentaram de tudo: dar-lhe a comida à boca, deixá-lo comer pela própria mão. Dar-lhe brinquedos, livros e até já o chegaram a deixar brincar com um telemóvel. Nada funciona. Simplesmente se recusa a comer. Afasta o prato, grita, chora e em casos mais extremos vomita.

Isto significa que sua excelência passa 9 horas por dia sem comer. O que me parece muito para uma criança de apenas dois anos!

Em casa come bem e até costumo brincar dizendo que come bem demais!

Quando vem da creche tenho lhe dado um prato de sopa e uma dose de fruta. Duas horas depois janta normalmente e quando vai para a cama mama. 

Comer quando vem da creche é um mau hábito, eu sei! Mas ele efectivamente vem com fome!

Será que é uma fase que vai passar?
Que estratégias devo usar para resolver esta situação?

De facto a maternidade é um desafio constante e interminável! E cada filho é único. Fórmulas que resultam com um, não necessariamente resultam com outro!

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

O amor é lindo!

Um dia destes fui buscar o meu filho crescido à escola e a primeira coisa que me disse foi:

- Mãe, já tenho uma namorada nova!
- Muito bem! A mãe fica feliz por ti!
- Quando formos adultos vamos casar!

É tão bom ver esta simplicidade e genuinidade. Pena que com o passar dos anos estas coisas se percam. Fica por isso o registo.

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Farta

Quem tem filhos sabe que nem sempre eles são sossegados, obedientes, fofinhos e colaborantes! Estou farta de rabugice... rabugice de adultos que deveriam servir de exemplo para as crianças.

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Finalmente tivemos alta!

Ainda durante a gravidez foi detectada no meu filho mais novo uma dilatação piélica! Tomou antibiótico ininterruptamente durante 8 meses, como profilaxia, e periodicamente teve de fazer ecografias e ter consulta em uropatias congénitas. 

Hoje foi dia de consulta. E viemos aliviados pois finalmente teve alta.

quarta-feira, 30 de março de 2016

Perguntas desconcertantes

Esta manhã no carro a caminho do trabalho o meu filho (de 5 anos) pergunta solenemente:

- Mãe, quando é que eu posso ir viver sozinho?

Apanhada de surpresa, não respondi de imediato. Lá acabei por dizer:

- Oh filho... quando tiveres o teu trabalho e dinheiro para pagar as tuas contas!

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Também me apetece falar de amamentação!

Quando fiquei grávida do primeiro filho, antes de ele nascer comprei diversos biberons! Sempre achei que era imprescindível ter este "objecto" da peuricultura em abundância em casa onde houvessem bebés. Pelo menos nunca tinha visto o contrário.
 
Mesmo assim decidi que ia amamentar e assim foi! O rapaz nasceu e logo na sala de partos agarrou-se ao meu peito e mamou sofregadamente. Assim continuamos em livre demanda até aos 22 meses... quando ele resolveu que não queria mais.
 
Quando fiquei grávida do segundo filho, uma agradável surpresa, nem me ocorreu comprar biberons. A amamentação é para mim uma questão tão natural que não hesitei. Se os biberons se revelassem necessários teria tempo de os comprar mais tarde.
 
Também o pequeno quando nasceu, com um pouco mais de dificuldade, agarrou logo na maminha. Já vai com 10 meses e continua a amamentar e para mim parece ser a fórmula mais prática e eficaz.
 
Também tive as minhas gretas, as minhas mastites, as minhas dores... mas superei e o que importa nesta trajectória é que me sinto bem comigo mesma e com as minhas escolhas.
 
Cada uma faz a sua. E ponto final.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Back to work!

Hoje regressei oficialmente ao trabalho... se por um lado estou a gostar, por outro estou com o coração apertadinho, a pensar como se estará a adaptar D. Bombocas no seu primeiro dia de creche.

Eu, claro está, na hora de o entregar não consegui evitar que as lágrimas rolassem pelo meu rosto abaixo! Pensei que por ser o segundo fosse mais fácil... tremendo engano!

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Licença de paternidade

Optamos pela licença conjunta. 150 dias para a mãe + 30 dias para o pai! Assim nestes dias quem tem tomado conta do piolhito mais pequeno tem sido o pai! Árdua tarefa pois o rapazinho é viciado na mama e recusa qualquer tipo de chupeta. À custa de tal vício rapazinho sem mama não dorme mais de 30 minutos seguidos... 

Hoje em desespero pai e filho vieram ter comigo ao trabalho para eu alimentar o pequeno e adormecê-lo!