terça-feira, 14 de agosto de 2012

Finalmente

as merecidas FÉRIAAAAAAS!
2 semanas e meia de descanso!
A todos aqueles que me visitam Boas férias e até Setembro.



Últimas frases... (II)

"Tendo ouvido tantas histórias, relembrei a minha. Durante quarenta anos o passado apenas me despertava remorsos. Uma única pessoa fora realmente importante para mim, mas eu fora pior para ela do que o pior dos maridos. Depois de me ter pedido para ser uma tia para os seus filhos, Flor de Neve dirigiu-me as suas últimas palavras: «Embora eu não fosse tão boa como tu, acredito que os espíritos celestes nos uniram. Estaremos juntas para sempre.» Tantas vezes recordo isso. Estaria a falar verdade? E se no mundo do Além não existe compaixão? Mas se os mortos continuam a ter as necessidades e os desejos dos vivos, então apelo para Flor de Neve e os outros que testemunharm tudo. Por favor, escutem as minhas palavras. Por favor, perdoem-me."

Lisa See in O leque secreto
(recomendo a leitura. Adorei!)

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Orquestra


Ora ainda ando as voltas com o livro Mágoas da Escola de Daniel Pennac, e já por várias vezes o livro me obrigou a parar para pensar (ou devanear) e não resisto em registar aqui mais uma passagem muito interessante. Dirão que são ideias surreias, utópicas até, que não se enquadram na sociedade em que vivemos... Talvez não ou talvez sim... eu cá acredito que a sociedade necessita de uma grande mudança para que não se afunde por completo...

"- Cada aluno toca o seu intrumento, não vale a pena contrariá-lo. A delicadeza está em conhecer bem os músicos e econtrar a sua harmonia. Uma boa turma não é um regimento que acerta o passo e marcha, é uma orquestra que estuda a mesma sinfonia. E se herdarmos o pequeno triângulo que só faz ting-ting, ou o berimbau que só faz boing-boing, o que interessa é que o façam no momento certo, o melhor possível, que se tornem um excelente triângulo, um irrespreensível berimbau, e que se sintam orgulhosos da qualidade que o seu contributo confere ao conjunto. Como o gosto da harmonia conduz ao progresso de todos, o pequeno triângulo acabará também ele por aprender a música, talvez não tão brilhantemente como o primeiro violino, mas tocará a mesma melodia."

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Futuro


- Sabe qual é a única maneira de fazer rir o bom Deus?
Hesitação do outro lado da linha.
- Conte-lhe os seus projectos.
Por outras palavras, nada de pânico, nada se passa como seria de esperar, é a única coisa que nos ensina o futuro ao tornar-se passado.

Daniel Pennac in Mágoas da escola

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Agosto: mês de férias, de feiras, festas e encontros


Aqui na terreola vive-se o Agosto em pleno... nos outros meses do ano por esta hora do dia as ruas ainda estão mais ou menos desertas. Mas hoje, e ainda por cima dia de feira, as ruas parecem um mar de gente. Gente vinda dos mais diversos lugares: da capital, da França, da Suiça, da Alemanha, da Bélgica, da Holanda, entre outros. Uma mistura de idiomas, cores e feitios povoa as ruas e quebra a monotonia do ano...

É bom ver todas esta vida que nos inunda... mas eu prefiro a paz e o sossego que por aqui reina no resto do ano.

Agosto para muitos continua a ser o mês de eleição para as férias. Apesar de não gostar de tirar férias em Agosto, há nove anos que o faço... não por opção, mas quase por obrigação! É que é em Agosto que nos calha a quinzena de férias com a filha do meu companheiro e até ela ter idade para decidir por ela mesma estamos presos a esta calendarização.

Que saudades tenho eu de fazer férias em Setembro... em que tudo esta bem mais calminho e conseguimos tranquilamente disfrutar dos ambientes e das paisagens. Ter um espaço livre na praia, sem estar quase deitado em cima do vizinho. Circular tranquilamente nas estradas. Chegar a um restaurante e escolher uma mesa, sem um fila de espera...

Enfim... Agosto será e faremos de tudo para que sejam umas agradáveis, divertidas e retemperadoras férias!

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Limites e autoridade


Porque uma criança é um ser em construção: constrói-se e construímo-la...

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Estou a precisar...


de Férias!!! Urgentemente...

se já andava cansada, esta semana as coisas começaram a piorar ainda mais, e ainda hoje só é Terça-feira... isto de ter que fazer 120 kms por dia para levar o cachopo a casa da avó e para o ir buscar mói, mói muito... E para que ninguém "se afunde", resolvemos ficar todos hospedados em casa da avó pelo menos por 2 noites... sempre são menos 60 kms por dia...

As férias entretanto já são um pouco mais de que uma miragem. Mais 5 dias de trabalho e depois as 3 merecidas semanas de descanso!

Já está tudo mais ou menos programado e a única coisa que me arrelia é o faz/ desfaz/ faz malas. Mas suponho que faz parte. Bom era chegarmos ao destino e as nossas coisinhas e roupinhas já estarem lá à nossa espera!

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Sobre a liberdade


“A única liberdade digna desse nome é a de buscarmos o nosso próprio bem pelo nosso próprio caminho, na medida em que não privemos os outros do seu bem nem os impeçamos de se esforçarem por consegui-lo. Cada um de nós é o guardião natural da sua própria saúde, seja esta física, mental ou espiritual. A humanidade ganha mais consentindo a cada qual viver à sua maneira do que obrigando-o a viver à maneira dos demais.”

John Stuart Mill, Sobre a liberdade

sábado, 4 de agosto de 2012

Mum's the boss: As birras dos pais

Sem dúvida vale a pena reflectir nisto: Mum's the boss: As birras dos pais

É tão simples, e tão verdadeiro!

Amar um filho e parentalidade positiva

Imagem do blog Mum's the boss, um cantinho que gosto de acompanhar!

A Parentalidade Positiva define-se como um “comportamento parental baseado no melhor interesse da criança e que assegura a satisfação das principais necessidades das crianças e a sua capacitação, sem violência, proporcionando-lhe o reconhecimento e a orientação necessários, o que implica a fixação de limites ao seu comportamento, para possibilitar o seu pleno desenvolvimento”.

Recomendação do Conselho da Europa, Lisboa 2006

Parentalidade positiva é uma temática que me interessa e sobre a qual ando a pesquisar e a reflectir. Penso que inconscientemente é o tipo de parentalidade que lá em casa tentamos praticar!

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Lua cheia

Noite de lua cheia
Céu límpido estrelado
Luzes cintilantes
Iluminam passos do meu caminho
Traçado sem bússola.

Um mapa de sentimentos
Que me orienta
Em direcção do tudo e do nada.

Mais uma vez olho o céu
E entrego-me a devaneios
Soltos e esparsos.

Fogem-me por entre os dedos
As vontades
Entrego-me ao prazer
De nada fazer.

Mv, 02.08.2012

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Casa cheia


Este fim-de-semana tive a casa cheia. Passei de uma, para 4 crianças!
Felizmente e embora não estivesse a contar com este cenário, tudo correu bem. Devo referir que 2 das crianças já têm 11 anos, ou seja, já são pré-adolescentes e já vão dando uma ajudinha nas tarefas domésticas, embora às vezes seja necessário dar-lhes um pouquinho de "corda".

Para além do meu filhote, veio também para passar o fim-de-semana a minha enteada e no Sábado de manhã fomos buscar de emergência as minhas sobrinhas... Infelizmente o avó paterno morreu (após algum tempo de internamento e de sofrimento) e a minha irmã e cunhado tinham muitos assuntos a resolver...

O velório e o funeral decorreram no Domingo. As meninas tinham sido avisadas do que havia acontecido, mas mal falaram sobre o sucedido. Eu fiquei sem saber se deveria ou não abordar o assunto... com 9 e 11 anos já têm consciência que a morte é o fim "natural" do ciclo da vida... mas até que ponto a morte as afecta? O que vai dentro daquelas cabecinhas? Fiquei sem saber e resolvi deixar as explicações todas para os pais.

A minha irmã optou por não as levar ao velório e ao funeral... e aqui começou a controvérsia. Eu concordei com ela, acho que ainda são demasiado novas para enfrentar tudo o que um velório e funeral implica, mas o meu pai achou que as netas deveriam ter ido! Já se esqueceu que quando nós éramos pequenas também não nos deixava participar nestas cerimónias...

Eu com 37 anos ainda continuo a lidar muito mal com a morte, já a entendo, já a aceito, mas aflige-me a ideia de que um dia os meus queridos "partam". A minha avó materna faleceu há 10 anos... fui pressionada pela família para ver o corpo no caixão, mas fui incapaz de o fazer. Não me arrependi, pois a imagem que guardo da minha avó é a imagem da vida, e não da morte.

Mas o que será o melhor? Vou pesquisar sobre esta temática para compreender um pouco mais sobre o impacto da morte sobre as crianças e as atitudes que pais e familiares devem tomar para que esta não deixe marcas demasiado traumáticas.

Entretanto para quem quiser fica aqui um link sobre um estudo que me pareceu interessante: