quinta-feira, 28 de março de 2013

Afinal... não!

Afinal ontem não era Sexta-feira... mas hoje é como se fosse. EUREKA! Preciso mesmo de descanso para me preparar para a próxima semana que ainda vai ser mais atribulada do que esta!

quarta-feira, 27 de março de 2013

Coisas do meu miúdo

Ontem cheguei a casa, e depois de abraços e miminhos do meu filhote, como sempre tentei saber como tinha corrido o dia na escolinha.
 
- O que almoçaste filho?
- Não sei...
- E o que fizeste?
- Xixi, cocó e puns!
 
Tentei manter-me séria, mas foi impossível conter as gargalhadas!

terça-feira, 26 de março de 2013

A minha pegada ecológica


Sempre que posso tento agir com consciência e respeitando ao máximo o ambiente. O nosso planeta é único e embora possamos pensar que o papel do indíviduo é pequeno para o "salvar", não nos devemos esquecer que todos juntos somos muitos...

Se querem saber qual o tamanho da vossa pegada ecológica acedam a: Ecological footprint e façam o teste!

Melancolia

A chuva que não deixa de cair, o ritmo alucinante do dia-a-dia e uma manhã iniciada com stress matinal com a cara metade deixam-me melancólica, sem inspiração e sem vontade de me concentrar naquilo que é importante.
Invés da dança da chuva, vou estudar uma coreografia para fazer a dança do sol! Quem quer participar?
 
Derramado
 
Raro e vazio dia.
Calmo e velho dia.
Os membros lassos debruados deste cansaço sem porquê.

Raro e vazio dia,
assim inteiro e implacável
na solidão grave e trágica do meu quarto nu.

Perdido, perdido, este vagabundear dos meus olhos
sobre os livros fechados e decorados,
sobre as árvores roídas,
sobre as coisas quietas, quietas...

Raro e vazio dia
na minha boca pálida e pouca,
sem uma praga para quebrar a magia do ópio!

Fernando Namora, in 'Mar de Sargaços'

sexta-feira, 22 de março de 2013

Primavera, onde andas?

As rajadas de vento ontem à noite eram tão fortes, que o ruído que provocavam fazia lembrar a rebentação das ondas do mar. Pormenor: por aqui não há mar!

Diz que a Primavera chegou no dia 20... mas não deve ter sido aqui!

quinta-feira, 21 de março de 2013

1ª sessão de fisioterapia

E vim de lá decepcionada! Eu que já tinha imaginado uma bela massagem feita por um belo e esbelto homem… fui tratada por máquinas com pouca intervenção de mãos humanas! :)

Primeiro um banho de cera na mão e braço, de seguida um patch de alcatrão quente no ombro e ligada à corrente eléctrica durante 15 minutos. Breve aplicação de uma qualquer pomada por mãos humanas e mais 10 minutos ligada à corrente eléctrica!

E foi isto! Por enquanto não sinto melhoras… mas vamos a ver, será que estava à espera de um milagre?

quarta-feira, 20 de março de 2013

Último dia de formação!

Estou quase apta a fazer todo o género de cartazes, folhetos, panfletos e afins. E quem sabe com muito, muito treino ainda fique pró em restauro de imagens!
 
O blog tem estado paradito, mas é por uma boa causa: aprendizagem!

terça-feira, 19 de março de 2013

Coisas que me chocam...

A internet e os sites sociais são uma porta aberta para saber até onde vai a perversidade, maldade e doença de alguns seres humanos.

Por mais que veja, por mais que fique chocada, há sempre algo que me consegue chocar ainda mais e sentir vontade de enfiar a cabeça numa toca…

Hoje ao abrir o Facebook logo pela manhã deparei-me com uma fotografia de um recém-nascido, com os lábios e o rosto roxo e duas mãos a apertarem-lhe o pescoço. A imagem ficou-me gravada na memória juntamente com uma grande dor.

Como é possível alguém chegar a tão grande crueldade?

segunda-feira, 18 de março de 2013

Abre um livro...

«Abre um livro!

[.] Um livro permite-te contactar com outras imaginações, outras sensibilidades. É a possibilidade de estares noutros lugares, sem abandonares o teu chão, de ouvires pulsar outros corações, de vestires a pele humana de outro ou outros sem deixares de ser tu. E com um livro a varinha de condão não está na mão das fadas, está em teu poder. É do teu olhar, de cada vez que te dispões a ler, que nascem aqueles mundos, caleidoscópicos, de maravilha e só desaparecem quando fechas o livro. Mas a um gesto do teu querer, voltarão a surgir sempre, sempre, sempre»

 Luísa Dacosta, História com Recadinho, 1996)

sexta-feira, 15 de março de 2013

Sou do século passado...

Nunca fui muito boa a identificar música, cantores, bandas... ouço música pelo prazer de a ouvir. Nunca fui fanática por nenhum artista, não pendurei posters de supostos "ídolos" no quarto, e (espantem-se) nunca fui a um grande concerto!

Quanto ao estilo de música que aprecio sou bastante ecléctica, tudo depende da situação em que me encontro e da minha disposição. Mas há uma banda que me toca no fundo do coração e que nunca cansei de ouvir: Dire Straits...

Esta manhã antes de vir trabalhar deixei-me estar no carro de olhos fechados a ouvir "Romeo and Juliet"... por minutos vivi e senti apenas a música.

A lovestruck Romeo sings the streets a serenade

Laying everybody low with a lovesong that he made
Finds a streetlight steps out of the shade
Says something like you and me babe how about it?

Juliet says hey it's Romeo, you nearly gimme me a heart attack
He's underneath the window she's singing hey la my boyfriend's back
You shouldn't come around here singing up at people like that
Anyway what you gonna do about it?

Juliet the dice were loaded from the start
And I bet and you exploded in my heart
And I forget I forget the movie song
When you gonna realise it was just that the time was wrong Juliet?

Come up on different streets they both were streets of shame
Both dirty both mean yes and the dream was just the same
And I dreamed your dream for you and now your dream is real
How can you look at me as if I was just another one of your deals?

When you can fall for chains of silver you can fall for chains of gold
You can fall for pretty strangers and the promises they hold
You promised me everything you promised me thick and thin yeah
Now you just say oh Romeo yeah you know I used to have a scene with him

Juliet when we made love you used to cry
You said I love you like the stars above, I'll love you till I die
And there's a place for us, you know the movie song
When you gonna realise it was just that the time was wrong Juliet?

I can't do the talk like they talk on tv
And I can't do a love song like the way it's meant to be
I can't do everything but I'd do anything for you
I can't do anything except be in love with you

And all I do is miss you and the way we used to be
All I do is keep the beat, the bad company
And all I do is kiss you through the bars of Orion
Juliet I'd do the stars with you any time

Juliet when we made love you used to cry
You said I love you like the stars above and I'll love you till I die
There's a place for us you know the movie song
When you gonna realise it was just that the time was wrong Juliet?

A lovestruck Romeo sings the streets a serenade
Laying everybody low with a lovesong that he made
Finds a convenient streetlight steps out of the shade
Says something like you and me babe how about it?

You and me babe, how about it?

quinta-feira, 14 de março de 2013

O prazer do silêncio

Estar num lugar onde o silêncio impera e é apenas interrompido pelos sons da natureza envolve-me em tranquilidade, tem um efeito desanuviante em que por instantes saboreio apenas o momento e me liberto da tensão do ritmo frenético do dia-a-dia.

Infelizmente nem todos os dias tenho o prazer de escutar o silêncio. Apesar de viver numa pequena vila há sempre algum som que o rompe: o motor de um carro, vozes, portas a bater, entre muitos outros.

Felizmente onde os meus pais vivem posso saborear este pequeno grande prazer!

A Festa do Silêncio

Escuto na palavra a festa do silêncio.
Tudo está no seu sítio. As aparências apagaram-se.
As coisas vacilam tão próximas de si mesmas.
Concentram-se, dilatam-se as ondas silenciosas.
É o vazio ou o cimo? É um pomar de espuma.

Uma criança brinca nas dunas, o tempo acaricia,
o ar prolonga. A brancura é o caminho.
Surpresa e não surpresa: a simples respiração.
Relações, variações, nada mais. Nada se cria.
Vamos e vimos. Algo inunda, incendeia, recomeça.

Nada é inacessível no silêncio ou no poema.
É aqui a abóbada transparente, o vento principia.
No centro do dia há uma fonte de água clara.
Se digo árvore a árvore em mim respira.
Vivo na delícia nua da inocência aberta.

António Ramos Rosa, in "Volante Verde"
 

terça-feira, 12 de março de 2013

Sempre disposta a aprender

Ando afastada do blog há já alguns dias, e assim vou ter de continuar por mais alguns. Mas é tudo por uma boa causa: uma formação sobre tratamento digital de documentos e imagens.
 
As primeiras 7 horas já lá vão e infelizmente revelaram-se uma grande seca... pois num dia inteiro nada de novo aprendi! Tenho esperança de aprender qualquer coisa nas 3 sessões que faltam! A ver vamos...

domingo, 10 de março de 2013

Poemas da minha vida VII


NÓS SOMOS de António Ramos Rosa

Como uma pequena lâmpada subsiste
e marcha no vento, nestes dias,
na vereda das noites, sob as pálpebras do tempo.

Caminhamos, um país sussurra,
dificilmente nas calçadas, nos quartos,
um país puro existe, homens escuros,
uma sede que arfa, uma cor que desponta no muro,
uma terra existe nesta terra,
nós somos, existimos

Como uma pequena gota às vezes no vazio,
como alguém só no mar, caminhando esquecidos,
na miséria dos dias, nos degraus desconjuntados,
subsiste uma palavra, uma sílaba de vento,
uma pálida lâmpada ao fundo do corredor,
uma frescura de nada, nos cabelos nos olhos,
uma voz num portal e a manhã é de sol,
nós somos, existimos.

Uma pequena ponte, uma lâmpada, um punho,
uma carta que segue, um bom dia que chega,
hoje, amanhã, ainda, a vida continua,
no silêncio, nas ruas, nos quartos, dia a dia,
nas mãos que se dão, nos punhos torturados,
nas frontes que persistem,
nós somos,
existimos.

António Ramos Rosa

sábado, 9 de março de 2013

“Por isso mesmo, é para ver se passa.”

“A partir de agora, sempre que a sua (ou seu) cara metade se desculpar com uma dor de cabeça para se recusar a ter relações sexuais, já lhe pode dar uma resposta: “Por isso mesmo, é para ver se passa.” De facto, uma investigação feita por neurologistas da Universidade de Munster, na Alemanha, conclui que a actividade sexual pode resultar num “alívio total ou parcial” em certas dores de cabeça. A explicação é que a actividade sexual liberta endorfinas, uma espécie de analgésico natural criado pelo organismo, que é disseminado pelo corpo através do sistema nervoso central. (…)”

José Cardoso in Revista do Expresso nº 2106 (09.03.2013)

sexta-feira, 8 de março de 2013

O que é importante para crescer?

Costumo ler o blog "Mama Mia", escrito por Mikaela Övén e gosto do que por lá leio. Ela reflecte sobre a parentalidade e a educação dos filhos, priveligia o equilíbrio e a harmonia e propõe uma parentalidade consciente.


Vale a pena reflectir sobre isto!

A todas as mulheres fenomenais...


Phenomenal Woman

Pretty women wonder where my secret lies.
I'm not cute or built to suit a fashion model's size
But when I start to tell them,
They think I'm telling lies.
I say,
It's in the reach of my arms
The span of my hips,
The stride of my step,
The curl of my lips.
I'm a woman
Phenomenally.
Phenomenal woman,
That's me.

I walk into a room
Just as cool as you please,
And to a man,
The fellows stand or
Fall down on their knees.
Then they swarm around me,
A hive of honey bees.
I say,
It's the fire in my eyes,
And the flash of my teeth,
The swing in my waist,
And the joy in my feet.
I'm a woman
Phenomenally.
Phenomenal woman,
That's me.

Men themselves have wondered
What they see in me.
they try so much
But they can't touch
My inner mystery.
When I try to show them
They say they still can't see.
I say,
It's in the arch of my back,
The sun of my smile,
The ride of my breasts,
The grace of my style.
I'm a woman

Phenomenally.
Phenomenal woman,
That's me.

Now you understand
Just why my head's not bowed.
I don't shout or jump about
Or have to talk real loud.
When you see me passing
It ought to make you proud.
I say,
It's in the click of my heels,
The bend of my hair,
the palm of my hand,
The need of my care,
'Cause I'm a woman
Phenomenally.
Phenomenal woman,
That's me.

Maya Angelou,
escritora e poetisa americana

Nota: não sou de dar muita importância a estas datas, mas cruzei-me com este lindo poema há uns dias e achei que hoje era a ocasião indicada para o partilhar!

quarta-feira, 6 de março de 2013

Consulta ou lição!?!

Ontem lá fui à minha primeira consulta de medicina física e reabilitação. 45 minutos no consultório! Assim que entrei o médico perguntou o que eu tinha, mas logo se desviou das questões médicas e começou com uma grande dissertação sobre a geografia e cultura de Portugal. 35 minutos a falar sobre as várias províncias que existiam, sobre os modos de vida em cada uma delas e o impacto dessas vidas no folclore! Uma incursão sobre a época do Salazar e comparação com a situação económica e política que se vive no momento!

Finalmente regressamos ao motivo pelo qual eu estava ali. Tenho de facto uma lesão local (na mão), mas a origem das dores estará mais acima!?!? Resultado: um mês de fisioterapia diária e algumas recomendações práticas relacionadas com a postura no trabalho.

Sentar direita, olhar de cima para baixo para o monitor, fazer mais pausas... e a importância do bom equipamento: cadeiras ergonómicas com apoio para os braços, com apoio para os pés, etc., etc... nada de novo para mim. Até já tive formação sobre higiene e segurança no trabalho. Na teoria é tudo muito bonito... mas a prática, a prática é outra coisa.

Até disse ao médico que iria fazer um esforço para corrigir a minha postura física, mas que se fizesse exigências de novo equipamento à entidade patronal, mais rapidamente me subsituiriam a mim, de que responderiam às minhas solicitações.

Em meados de Abril volto lá para nova consulta ou deverei dizer nova lição?

Está bem... paguei mas vim culturalmente enriquecida. O que não acontece todos os dias.

terça-feira, 5 de março de 2013

segunda-feira, 4 de março de 2013

Eliminar o ruído...

Existe aquele ditado que diz “para bom entendedor meia palavra basta”… mas nem todos são bons entendedores, ou será, que simplesmente fazem de conta que não o são?

Costumo ser bastante frontal quando falo, porém achava que existem situações em que não é preciso fazer desenhos, explicar tin-tim por tin-tim… achava!

Depois de quase 3 anos resolvi detalhar o assunto, sem esquecer de qualquer pormenor e finalmente a conversa surtiu algum efeito, pelo menos no imediato, agora resta esperar para ver durante quanto tempo!

sexta-feira, 1 de março de 2013

Às vezes...

 
... a blogosfera (para mim) assemelha-se a um grande salão de cabeleireiro onde os mexericos e os julgamentos fúteis sobre a vida alheia imperam. Todos falam do mesmo e impiedosamente criticam a atitude alheia.

Vício dos livros e da leitura


Todas as vezes que compro mais um livro, digo para mim mesma, este é o último que compro. Mas do dizer ao fazer vai um longo passo e não há mês em que em casa não entrem duas ou três novas aquisições.

Já não existe espaço para mais nas estantes, eles vão se empilhando uns sobre os outros de forma cada vez mais desorganizada. E também já não existe espaço para mais estantes.

O incongruente é que apesar de ler muito, ainda tenho dezenas de livros por ler. E para juntar à minha biblioteca particular tenho à minha disposição a Biblioteca Pública que dispõem de mais de 25 mil títulos disponíveis e quase todas as semanas requisito livros para ler. Ora porquê esta mania de comprar livros?

Porque simplesmente os adoro e não lhes consigo resistir.

Mas a falta de espaço começa a ser um problema... para o qual até já magiquei uma solução, embora pouco viável...

Vivo no último andar de um prédio, por cima está apenas o sotão que é pertença comum de todos os condóminos, mas ninguém o usa. E se eu fizesse uma escada em caracol dentro de casa com acesso para o mesmo? Ninguém daria conta (digo eu), faria lá uma bela biblioteca e um quarto para brincar para o cachopo e daqui a 25 anos??? faria a escritura por uso capião!

O que vale é que por sonhar ninguém paga... e eu vou sonhando e comprando livros!