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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Picardias fortuitas


As picardias fortuitas existem demasiadas vezes quando surgem os divórcios, sobretudo entre casais onde já há filhos. E não existem apenas entre o pai e a mãe. Há 9 anos luto para equilibrar estas situações e para de uma forma mais ou menos subtil fazer ver os intervenientes que para além de não levarem a lado algum, prejudicam acima de tudo as crianças.

9 anos é muito tempo, mas mesmo assim o tempo não conseguiu apagar mágoas, dores, invejas e rancores.

Este fim-de-semana à mesa mais uma picardia surgiu. Eu estava um pouco distraída a dar o almoço ao meu pimpolho, mas de repente fiquei “desperta”.

A avó colocou frente à neta de 12 anos um prato com um dióspiro. Descascadinho e partido aos pedaços e começou: - Só aqui é que tens estes miminhos, não é? A tua outra avó não te prepara assim o pratinho. A tua outra avó não te faz estes petiscos… e tal e tal e tal…

E eu não me contive. Meti-me na conversa: - Isto é algum concurso? De certeza que a outra avó trata tão bem e gosta tanto quanto esta.

E pronto a conversa ficou arrumada! Só não sei se a mensagem chegou ao destinatário. Não sou apologista que os casais se mantenham unidos porque existem filhos. Mas o bom senso deve imperar quando existe uma separação. Já é suficiente mau que as crianças tenham que viver repartidas entre 2 mundos… e cabe a nós adultos proporcionar-lhes equilíbrio, bem-estar e estabilidade… e isso não se alcança com picardias fortuitas.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Diálogo ou monólogo?

Depois de uma discussão na minha opinião deve-se conversar e não seguir em frente como se nada tivesse sucedido. Se as coisas não ficam resolvidas no seu devido tempo, elas vão ficar guardadas algures no subconsciente até ao dia em que o copo enche e não há mais como voltar atrás.

Mas conversar implica mais de que uma pessoa, diálogo, feedback... e quando isso não sucede?

Fala-se, fala-se... deita-se tudo cá para fora e depois o SILÊNCIO!