sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Dom Pimpolho faz poucas, mas boas... birras

Felizmente não é prato do dia, pois se assim fosse já andaria com os cabelos em pé. Mas quando Dom Pimpolho resolver fazer birra é de bradar aos céus. Elas são tão peculiares, que eu sinceramente não sei bem como reagir!
Por um lado porque há que respeitá-lo, tento manter-me séria, falar com ele calmamente, mas por outro as birras surgem por coisas tão caricatas que só dá vontade de rir.

Ora vamos lá então às duas birras mais recentes:

1- Camisola de gola alta verde para o Carnaval

Desde o início do mês que o rapaz anda empolgado por causa do desfile de Carnaval. Da escola veio o recado que seria necessária uma camisola de gola alta verde e uns collants castanhos. Passado uns dias veio o recado que uma mãe se tinha disponibilizado a arranjar camisolas para todos os meninos, mas como não eram de algodão (e o rapaz tem pele atópica) respondi que preferia comprar eu própria. Acontece que esta semana a professora me mostrou a dita camisola e afinal ainda tem 50% de algodão e é duas vezes mais quente de que aquela que eu comprei. Pedi-lhe então uma para Dom Pimpolho.
Nesse mesmo dia disse ao rapaz: - olha já aqui está a camisola verde!
Mas o que fui eu dizer.
Desata aos prantos, aos gritos e só dizia: - Eu não tenho camisola. Eu não quero essa camisola. A professora disse que eu não tenho camisola...
Isto claro só tem piada visto, mas esta pequena birra conseguiu durar meia hora!

2 - Ida aos correios com o avó

Ás quartas-feiras Dom Pimpolho passa o dia com os avós e adora ir fazer recados com o avó! Esta semana foram aos correios e o meu pai teve de estacionar um pouco longe. Iam os dois muito tranquilos a caminhar, quando sem nada o fazer prever, Dom Pimpolho estanca e diz ao avó - Já não gosto mais de ti! - não moveu mais os pés e ao que consta teve de ser literalmente arrastado até aos correios onde se atirou aos berros e gritos no chão. O meu pai coitado não sabia o que fazer, ainda por cima a estação estava cheia de gente a olhar para "o pobre rapazinho" ali a chorar como se tivesse sido espancado!!!

Um dia isto há-de-lhe passar, pelo menos é essa a minha esperança!

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Impaciente...

Já fiz os exames todos do 1º semestre da Universidade e tenho aproveitado os serões para descansar e relaxar... 

Mas, e há sempre um mas... estou impaciente para saber as notas finais, para poder começar o segundo semestre com positivismo e ânimo!

2 notas já saíram. E os resultados foram os que eu esperava (Inglês: 17; Introdução às ciências da informação e documentação: 16).

Falta esperar por mais 3... e cheira-me que ainda terei que esperar muito.

Paciência precisa-se!

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Vidas que tocam (II)

Na minha rua vivia uma família numerosa. Uma família desestruturada. Era o que a sociedade apelida de família disfuncional. Uma mãe com uma catrefada de filhos, de vários pais, muitos gritos, polícia à porta com frequência e com acompanhamento da segurança social.

Ao que parece no passado a mãe já tinha entregue filhos a outras famílias e já fora ameaçada pela segurança social que lhe retirariam os 3 mais novos.

Nunca privei com esta família, mas as crianças eram presença constante no bairro. Corriam, brincavam como quaisquer outras crianças, e Dom Pimpolho gostava de estar com eles.

A mais nova, sempre que pressentia que andávamos a brincar por ali, aparecia como por magia. O meu filho emprestava lhe a bicicleta, e eu falava carinhosamente com a menina. Acho que ela gostava destes breves momentos.

Um dia destes soube que a mãe se pôs a andar. Desapareceu. E deixou os 3 menores na escola. Os técnicos da Segurança Social foram buscá-los.

Desde que soube da história é raro o dia em que não recorde estas 3 crianças. Onde estarão? Como se sentirão? Será que a mãe os foi buscar?

Que futuro lhes está reservado? Institucionalizados. Irão para adopção? E quem adopta crianças com 6, 9 e 10 anos? Três ao mesmo tempo?

Não é certamente caso único, mas toca-me particularmente porque conhecia estes miúdos…

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Vidas que tocam (I)

Fez parte da minha vida durante 7 anos por algum motivo. É certo que depois de colocar tudo na balança houve um lado que pesou muito mais, o que inevitavelmente conduziu à separação. 
Uma primeira.
9 meses depois o reencontro numa altura em que eu estava mais frágil do que nunca. A vida do meu pai estava por um fio. Felizmente conseguiu agarrá-lo.
Reatamos. Mais um ano de tentativas frustradas. Em vão. Ponto final definitivo.
Segui em frente.
Nos primeiros meses ódio e rancor era tudo o que havia. Lentamente uma amizade cordial ganhou forças.
cruzávamos-nos na rua, trocávamos meia dúzia de palavras. Via-o de tempos a tempos.
Tentou o suicídio.
Reequilibrou-se. Ou talvez não.
Há meio ano que o não vejo. Nada dele sei.
Questionei a irmã. Também não sabia do seu paradeiro.
Nunca mais o vi. Nada mais soube...
E preocupo-me. Porque o queria saber bem!

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

De férias ou assim parece!

 
Ufa, ufa, ufa... já posso respirar de alívio! Fiz hoje o último exame do primeiro semestre na Universidade! Agora estou de "férias" até dia 10 de março!
 
São férias entre aspas porque o trabalho continua, tal como a vida doméstica. Mas saber que nas próximas semanas não preciso de estudar, pesquisar e fazer trabalhos e posso aproveitar todo o meu tempo livre para me dedicar à família e a mim mesma faz-me sentir tão bem, tão bem... que trago um sorriso estampado no rosto e sinto uma leveza que já não sentia há meses.
 
Esta tarde não trabalho, prometi a Dom Pimpolho ir buscá-lo às 15.30 e até lá vou aproveitar a companhia de um bom livro e do sol!
 
Nota: Ainda faltam sair as notas, mas estou confiante...

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Relato de uma hora de almoço apressada

Sair 10 minutos depois da hora do serviço. Caminhar em passo acelerado até casa! Apanhar roupa do estendal, esvaziar máquina de roupa, estender roupa no estendal, dobrar roupa e pelo meio engolir uma maça, um pastel de nata, um iogurte e uma chávena de café!

E eis-me de volta para mais 5 horas de estafa!

É ao que se resume esta vidinha!

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Coisas de Dom Pimpolho: posso casar?

Na véspera do dia dos Namorados Dom Pimpolho trouxe do ATL um coração para oferecer, o que fez despoletar a conversa sobre o tema. 

De repente diz o rapaz:
- Mãe, posso casar?
Eu respondo:
- Ainda és muito novo para casar!
E o pai diz:
- Para casar tens de ter uma namorada, e tu ainda não tens.
Do alto dos seus 3 anos e meio, Dom Pimpolho responde:
- Tenho, tenho.
E o pai:
- Então quem é a tua namorada?
- É a mana!* - responde ele prontamente!

Esta idade é de facto muito interessante. Aquela cabecinha não pára e diariamente nos surpreende! Claro, mais tarde estas conversas são motivo de risota...

(Para quem não sabe a mana não é minha filha. E fruto do primeiro casamento do pai!)

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Querido fim-de-semana

Aguardo ansiosa o fim-de-semana! Estou cansada, exausta e preciso de descansar.
Infelizmente ainda tenho que trabalhar amanhã de manhã, e acabo por ficar com um fim-de-semana reduzido. Embora tenha que aproveitar cada momento possível para estudar, garanto que ninguém nem nada me vai impedir de dormir a sesta com o meu filhote!

Felizmente já só falta um exame para acabar este semestre... pois sinto que estou quase, quase a chegar ao meu limite!

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Lesionada

De tanto fazer apontamentos acho que consegui ressuscitar a minha tendinite no braço direito. Só espero amanhã conseguir pegar na caneta para fazer o exame.
 
Hoje à noite aplicar frio e calor! E por agora largar a caneta e remeter-me apenas à leitura dos apontamentos!

Neurónios fundidos

O estudo tem sido muito, a um ritmo alucinante... poderia fazer melhor se tivesse mais tempo para me dedicar à vida académica.
 
Sinto-me como se tivesse corrido várias maratonas seguidas e os neurónios devem estar prestes a fundir. Anima-me o facto de só faltarem mais 2 exames do 1º semestre... depois é aguardar pelos resultados e torcer para que sejam todos positivos, para a partir de 10 de Março me dedicar ao 2º semestre!

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Estudo, estudo...

Faltam 4 horas para o exame... sinto-me calma e tranquila!
Só não sei é se sei alguma coisa.
De momento na minha cabeça atropelam-se palavras soltas: bibliotecas, conhecimento, informação, dados, digital, utilizadores, biblioteconomia, documentação, aldeia global, tecnologias... espero ser capaz de com esta confusão de termos elaborar respostas com pés e cabeça ao que for pedido!
 
Wish me luck!!!

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Coisas de Dom Pimpolho

Há já vários dias que o meu filhote apregoava por aí que fala português e chinês. Nunca o contrariei, porque valorizo o papel da imaginação no desenvolvimento da criança... fico a pensar se não era melhor ter falado sobre o assunto com ele...
 
Primeiro foram as primas que prontamente o informaram - tu não falas chinês! - o que gerou grande indignação da parte de Dom Pimpolho e uma maior insistência na afirmação - Eu falo português e chinês!
 
Esta manhã ao pequeno-almoço, de repente diz-me:
 
- Eu já não falo português e chinês. Eu falo alto...
- Então, porquê filho? - perguntei eu.
- Para pararem de gozar...
 
Fiquei perplexa... com 3 anos e meio já se aperceber destas questões...

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Ainda por aqui ando...

Ainda por aqui ando, mas sem vontade e inspiração para escrever.
A vida vai rolando como habitualmente sem nada digno de reportar... até vão surgindo algumas cenas próprias dos 3 anos e meio de Dom Pimpolho, mas quase não tenho vagar de ligar o computador!
O trabalho é mais de que muito e o tempo livre cada vez mais escasso. O pouco que tenho dedico-o ao meu filhote. De resto quando o cachopo dorme, se não durmo também, estudo... quarta-feira espera-me mais um exame... a ver vamos como corre.
E ainda não está esse feito e já tenho que me preparar para os dois seguintes. Mas que ideia a minha meter-me em estudos nesta altura do campeonato!!! Felizmente até gosto de estudar e os resultados positivos impelem-me a prosseguir... mas admito que há dias em que me apetece desistir. Por isso mesmo a máxima por cá é: um dia de cada vez!
Passo a passo... o primeiro semestre está quase terminado!