quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Hoje estou assim...



Sem ideias, sem inspiração, sem vontade de escrever.
A braços com uma dolorosa tendinite, e com uma tremenda soneira, porque Dom Pimpolho resolveu acordar as 6.15 da matina!

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Educar é humanizar...


Já vos disse que gosto muito do blog "mum's the boss"?  Hoje apresenta-nos uma interessante reflexão sobre a educação e o recorrer ou não à palmada.

As crianças precisam de ser crianças


Em Julho o meu pimpolho completa três anos de vida e no fim desse mês terminará uma etapa: a creche. Ando há meses a pensar em que jardim-de-infância o irei inscrever. Infelizmente para quem vive numa vila do interior as opções são muito reduzidas: 2 jardins públicos e uma IPSS, mesmo assim a escolha de qualquer uma destas tem prós e contras.

Colocamos tudo na balança e a decisão estão quase certa.

1) O primeiro jardim-de-infância fica na vila onde resido e trabalho. Mas funciona num agrupamento com cerca de 300 crianças... para meu gosto demasiada confusão. As infra-estruturas são novas e distam cerca de 500 metros do meu serviço.

2) O segundo jardim-de-infância fica a 3 kms (os mesmos que faço actualmente para o levar à creche). As instalações não são novas, mas foram requalificadas a alguns anos atrás. Tem um ambiente familiar e turmas pequenas.

3) A IPSS fica também na vila, perto de casa e do serviço. Mas custa muitos euros e nos dias que correm ninguém os tem para esbanjar. Quanto ao projecto educativo não varia muito das 2 outras opções.

Ainda me falta ir visitar os 2 jardins-de-infância para conhecer as pessoas que lá trabalham e os espaços. Mas acho que não vai influenciar muito a minha decisão.

Vou provalmente optar pelo segundo Jardim-de-infância: porque é mais pequeno, tem um ambiente mais familiar e o pequeno terá o prolongamento de horário na mesma instituição onde agora frequenta a creche. Ou seja não terá de quebrar todas as ligações com a etapa anterior.

Tenho algumas colegas que me tentaram demover desta escolha, mas os motivos que me apresentam não são válidos para mim: alegam que no primeiro jardim-de-infância eles aprendem mais. Ora nesta fase o que mais me interessa é que o pequeno desenvolva a criatividade, a imaginação, que possa brincar e explorar. Para números e letras terá mais de que tempo quando chegar ao primeiro ciclo.

Reparo que muitos pais quase exigem que os filhos terminem o jardim-de-infância a saber contar, ler e escrever. Como complemento ainda os inscrevem em aulas disto e daquilo... e pergunto-me: e a criança onde fica? As crianças precisam de espaço e tempo para serem crianças. Precisam de poder viver a infância na sua plenititude.

Se o meu filhote quiser aprender números e letras não lho negarei, mas nunca antes de chegada a devida altura lho imporei. Ele é curioso e perspicaz e demonstra muito interesse sobre tudo o que o rodeia: sem ninguém pressionar ou impor aprendeu a contar até 12, reconhece os números de 1 a 10 e reconta as histórias que lemos. Mas fá-lo porque quer e não porque nos o queremos.

Acima de tudo queremos que ele seja feliz. Que seja criança...

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

E o tema de hoje foi...

Óscares de 2013!
Eu certamente não devo viver neste planeta... foi coisa que me passou ao lado.

Velocidade de leitura


Os programas curriculares por enquanto ainda não me chamam muito a atenção... lá chegarei quando o Pimpolho ingressar no 1º ciclo. Porém este fim-de-semana ouvi num qualquer noticiário falar de metas de leitura e da quantidade de palavras que os alunos devem conseguir ler por minuto e fiquei curiosa.

Não testei a minha velocidade de leitura, não faço a mínima ideia da quantidade de palavras que consigo ler em 60 segundos. Mas certamente irei testar-me.

De acordo com as metas curriculares de Português um aluno do 6º ano de escolaridade deve "ler um texto com articulação e entoação corretas e uma velocidade de leitura de, no mínimo, 140 palavras por minuto."

E vocês que me leêm, conseguem atingir esta meta?

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Repensar a realidade

O mundo em geral está num beco sem saída. Todo o sistema económico, político e até social necessitaria de ser repensado para podermos seguir em frente e não andarmos "atolados em lama e areias movediças cada vez mais vorazes". Mas o homem é um ser resisitente à mudança.

Alguns, poucos, dão se ao trabalho de reflectir, de propor alternativas e de as expor sem medos e receios. É o caso do sociólogo Luís Valente Rosa que em entrevista à Visão nos dá a sua perspectiva de algumas coisas que se poderiam mudar. Não posso dizer que me identifico com tudo o que expõe, muito menos afirmar que as suas ideias são viáveis (até porque apenas o conheço desta entrevista), mas gosto da sua frontalidade e coragem de pensar "fora da caixa".

Passo a citar alguns aspectos que considerei interessantes:

"[os alunos] precisam de uma educação cívica e humanística que una os homens em vez de uma formação que, como acontece actualmente, só serve para odiarmos o nosso semelhante: O que é o homem? O que é que o dignifica? Quais as responsabilidades do homem para com o planeta? Também é preciso ensinar arte, porque a arte é aquilo que o homem tem de melhor, ensinar que o homem é um ser grandioso e que, do nazismo ao comunismo, todas as desgraças que tem vidido são produto dessa ausência da noção do homem global."

"Um operário é um ser igual a um engenheiro. A minha ideia é que, para o homem poder construir a sua vida em liberdade de ação, de oportunidades  e de escolhas, é preciso instituir uma meritocracia, uma palavra inexistente na língua portuguesa. As pessoas devem ser avaliadas pelo seu desempenho. E não me escandalizaria que um indíviduo com altas capacidades mas com baixo desempenho fosse remunerado abaixo de um indíviduo com poucas capacidades mas com elevado desempenho."

"As pessoas têm uma grande incapacidade de pensar à luz de uma realidade que não é a sua."

Ideias utópicas ou não... é certo que necessitamos de mudança!

O dia-a-dia


resume-se a rotinas, a tarefas que nunca mais acabam, fica sempre algo por fazer...
e parece sempre faltar tempo para o essencial!

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Primeira noite fora

Pela primeira vez nos seus dois anos e 7 meses de vida o meu pimpolho dormiu fora, sem a companhia do pai e da mãe! Por culpa minha fomos adiando, adiando e eu estava com receio de ficar inqueita e ansiosa, mas tal como o pequeno me supreendeu, também me supreendi a mim mesma.

Dom Pimpolho adorou a estadia em casa da tia e no dia seguinte perguntou se voltava para lá. Segundo o que consta portou-se muito bem, não fez qualquer birra e também não perguntou pelo papá e pela mamã. Está crescido.

Eu e o pai aproveitamos para ir jantar fora sem pressas e correrias! E que bem que soube.

Dado o sucesso da experiência, é sem dúvida uma experiência a repetir. Faz bem a todos.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

E de repente deu-se o Click!

(imagem de Tony Ross, autor do livro Quero o meu bacio)

Desde o Verão passado que ando a tentar fazer o desfralde do cachopo lá de casa. Mas até há poucos dias sem sucesso. O rapaz simplesmente não queria ir ao bacio ou à sanita.

Há 3 semanas que na escola começaram a usar apenas cueca e em casa temos feito o mesmo. Nos primeiros dias em casa ainda houveram alguns descuidos... que deixavam o miúdo muito incomodado. De um dia para o outro deu-se o click na sua cabecinha e começou a pedir para ir ao bacio. EURECA, anda sequinho há uma semana e até de manhã acorda com a fralda sem xixi.

Fica a comprovação de que nestas coisas temos mesmo que respeitar o timing das crianças!

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Crianças difíceis

Ainda ando às voltas com o livro "A vida não se aprende nos livros" de Eduardo Sá. Um livro com textos curtos, em tom informal em que o autor parece entabular uma conversa com o leitor, conduzindo-o, sem dúvida, à reflexão sobre temas pertinentes relacionados com a maternidade/ paternidade, o amor e os sentimentos.

Hoje não resisto em registar aqui no blog mais um excerto interessante deste homem que "escreve como fala" e "tem o condão de ser capaz de nos guiar pelo labirinto das emoções sem pressas."

Temos por hábito rotular os nossos filhos. Por mais que nos digam que é incorrecto, que pode causar um impacto negativo, às vezes torna-se mais forte do que nós (ou do que a nossa razão) e lá se nos escapa: és um malandro!; És teimoso!; O meu filho é difícil!.

O meu filho, costumo eu dizer, tem uma personalidade muito vincada e forte e sabe perfeitamente o que quer... e às vezes isso gera situações mais complicadas, porque enquanto mãe tenho que o saber conduzir e fazer entender que há coisas correctas, e coisas incorrectas. Coisas para as quais ainda é demasiado pequeno, coisas sobre as quais ele ainda não pode decidir, situações em que ele não pode mandar, entre outras. Para quem está do lado de "fora", muitas vezes veêm no meu filho, uma criança difícil. Mas não serão todas as crianças dificeis? Não seremos nós adultos difíceis?

"Há adultos que teimam em achar que algumas dificuldades que as crianças trazem à sua preguiça de as pensar as transforma em crianças difíceis.
As crianças difíceis não se sujam, obrigatoriamente, quando comem gelado, não são mal educadas sempre que tomam a palavra na escola, e os seus quartos não são, invariavelmente, «pequenas selvas» onde se tropeça em roupa, livros, e em pacotes de bolachas.
As crianças difíceis - falando demais ou ficando barricadas em silêncio, sendo arrumadas ou varrendo, ciclonicamente, a secretária e os papéis dos pais - são todas aquelas acerca de quem os mais crescidos se recusam a pensar, com a desculpa de que não trazem, numa última página, só para os mais crescidos, todas as soluções.
As crianças difíceis são todas aquelas acerca das quais os pais reconhecem que lhes dão problemas, como se, na vida, difícil de todo não fosse crescer sem os criar e sem ter quem os ajude a resolver.
As crianças difíceis são todas aquelas que, por serem demasiado iguais a alguns dos pais, os fazem recusar ver nelas o que tentam esconder de si próprios.
As crianças difíceis são, também, aquelas que parecem «adultos de calções» junto de quem os pais, de tanto se anularem, se tornam crianças de gravata. Porque - não se esqueça - atrás de uma criança difícil está um adulto em dificuldades e que, ao defini-la assim, acaba por dizer que há dificuldades que se tivessem uma solução... já a teria visto."

Eduardo Sá

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Para reflectir: foram felizes para sempre.

Uma relação é como um livro que se abre
sem sabermos as histórias que nos traz…

P.A.

Uma relação não é um livro que se abre (como se, alguém por nós, tivesse escrito o argumento do nosso destino), mas como um livro que se escreve. Que existe antes da escrita, e continua por escrever… depois de escrito. É mais que todo o espaço que vai de «era uma vez» a «foram felizes para sempre». E se não for assim, desculpe, pode ser que se preencha de personagens ternas e ousadas, sinistras ou misteriosas, mas talvez tenha deixado de ser… uma relação.

Eduardo Sá in A vida não se aprende nos livros

Presentes que decepcionam

O meu querido filho adora presentes. Só neste natal que passou descobriu de facto o seu significado e apenas em ocasiões especiais lhe oferecemos qualquer coisa.
 
Há uns dias atrás a avó paterna em visita à nossa casa trouxe-lhe um presente: 2 pares de meias antiderrapantes. Tudo bem até aí. Mas vamos aos pormenores.
 
As meias são para menina! Ok. Fechei os olhos a esse pequeno detalhe e incentivei o cachopo a olhar para elas e a agradecer à avó.
 
Mais tarde pego nas meias e reparo no tamanho: 38-40! Só mais 12 números de que o número que o miúdo calça.
 
Enfim. O miúdo ainda não compreende certos pormenores mas já reconhece o que é para menino ou menina e passou o resto da tarde a perguntar pelo presente porque lá na sua cabechinha achou que as meias não eram para ele!
 

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

A mãe é bruxa... :)

 
Já há algum tempo Dom Pimpolho gosta de se chegar ao pé de mim, e puxar-me o cabelo todo para a frente dos olhos para no fim dizer: "A mãe é uma bruxa".
 
Hoje de manhã enquanto me vestia e tinha a gola alta enfiada na cabeça, ouço: "A bruxa não está cá."
 
Um momento de risota face à espontaneidade e inocência do cachopo, o que é sempre bom para iniciar o dia com alegria!

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

É grande

Só me dou conta que a minha casa é grande quando termino de a aspirar de uma ponta à outra e vejo que demorei uma hora a finalizar a tarefa!
 
Mesmo assim queixo-me amiúde de falta de espaço!
 
Bom Carnaval!

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Primeiros socorros...

Fiz uma formação de primeiros socorros há menos de 2 anos... retive alguns conhecimentos, mas na horas de os pôr em prática sofro de bloqueio total!
 
A minha vizinha de quase 80 anos caiu das escadas, estava rodeada de uma poça de sangue e eu não consegui sequer olhar pois todo o meu corpo pareceu ficar sem forças. Isto já foi há 15 minutos e continuo a sentir tremores por tudo quanto é lado. Felizmente o meu companheiro e alguns outros vizinhos têm sangue frio e deram a primeira assistência à Senhora.
 
Eu fiquei na rua à espera da ambulância para que não andassem às voltas perdidos!

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

O descalabro em 40 minutos

Depois de uma tentativa "frustrada" no Verão passado, iniciámos esta semana o desfralde a sério de Dom Pimpolho. O rapaz tem perfeita consciência de que já não é bebé e como tal deve faz o xixi e cocó na sanita ou no bacio.
 
Desde Setembro que usa fralda-cueca e as idas à casa-de-banho fazem parte das rotinas diárias. Na escola o rapaz é obediente e basta ouvir a ordem de comando "vamos à casa de banho" e ele cumpre. Em casa é mais complexo porque a maior parte das vezes oferece resistência, e pelo que tenho lido não se deve forçar. Como tal temos avançado a passo de caracol.
 
Na semana passada fui informada na escola que durante o dia raras vezes Dom Pimpolho molha a fralda e combinou-se de ele usar cuecas a partir de Segunda-feira. Eureca, disse para mim mesma, a era das fraldas está a chegar ao fim!
 
Em 4 dias de escola nem um acidente. E já me arrisco a trazê-lo no trajecto escola-casa sem a fralda. Tem corrido bem, mas depois do jantar é o descalabro.
 
Hoje fui buscá-lo às 17.10, fomos às compras, ao parque e viemos para casa. Ida à casa de banho e mais brincadeira, mais uma ida à casa-de-banho e hora de jantar. Quase três horas se passaram e tudo continuava sequinho. Quando Dom Pimpolho acabou de jantar anunciou que queria fazer xixi... mas apesar da minha aceleração cheguei tarde demais. Coloquei-,o mesmo assim, no bacio e de seguida toca de lhe vestir roupa lavada. Nem 10 minutos se passaram e lá estava o rapaz de olhar aflito, pernas afastadas e devidamente molhadinho. Repetição de rituais: sanita, roupa lavada... mais um pouco de brincadeira e chegou a hora do banho. E para meu espanto... tudo se repetiu de novo. Em menos de 40 minutos 3 mudas de roupa para lavar.
 
A luta continua... e espero em breve ter em casa o mesmo sucesso que têm na escola. Só espero que a "luta" seja breve.
 
Bom fim de semana!

Notícias sobre a ecografia do meu cachopo

Hoje foi o dia da ecografia aos testículos do meu pimpolho. Eu acalentava o desejo de os encontrar no sítio certo... mas infelizmente não estão. Nem o da direita, nem o da esquerda.
 
Questionei o ecografo sobre o assunto e ele disse que ainda podem ir ao sítio, mas que caso não fossem, seria necessária uma intervenção cirúrgica por volta dos 6/7 anos.
 
Só recebo os resultados "oficiais" daqui a 8 dias e só depois o médico os avaliará. Entretanto fico aqui com uma certa ansiedade e com o desejo que as coisas com o tempo se resolvam naturalmente. A ver vamos.
 
Alguém com "pilinhas" passou pelo mesmo?

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

O que resta da televisão

Por opção em casa só temos acesso a 4 canais de televisão! Até agora chegava e espero que continue a chegar, mas a recente reprogramação da RTP2 deixou-me irritada e a questionar-me sobre o que é o serviço público em televisão.

Ora, quem tem miúdos sabe que ao final do dia tudo tem que ser feito a correr, seguindo determinadas rotinas. No nosso caso é chegar a casa, brincar um pouco, tratar do jantar, jantar, brincar mais um pouco, banho e deitar. Se tudo correr bem as 21.00 horas, mais coisa, menos coisa o pimpolho está a dormir. Arruma-se a cozinha e alguns brinquedos espalhados, trata-se das roupas... e depois viam-se as notícias das 22.00 na RTP2... viam-se porque agora estas apenas começam à meia-noite e nessa altura já eu me encontro no vale dos lençóis...

Irrita-me solenemente: porque para mim o noticiário da 2 era o que tinha mais qualidade, suscinto e directo. E questiono-me quem fica acordado até à meia-noite para saber o que se passa fora de portas? Eu não... daqui a nada fico sem saber o que se passa no país e no mundo.

Quem como eu só tem 4 canais de televisão tem apenas duas hípoteses para passar o serão: ver novelas ou não ligar sequer a televisão!

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Sou uma árvore...


"Sou uma árvore, o eixo do mundo, a essência da vida. Proporciono lar, lenha, sombra, casa para as aves. Vivo em contínua regeneração. Nasço, morro e renasço a cada ano, em ascensão permanente para o céu, sou sábia. Comunico com os três níveis do Cosmo: as minhas raízes revolvem o subsolo, o meu tronco mora na terra, a minha copa eleva-se em direcção ao céu. Reúno a totalidade dos elementos: a água flui no meu interior, a terra integra-se nas minhas raízes, o ar alimenta as minhas folhas, o fogo surge da minha fricção. Não sou loureiro, sou sorveira. Sou uma árvore, um ente perfeito, o eixo do mundo, estrutura suficiente e completa..."

Lucía Etxebarría in o visível e o invisível

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Últimas frases: Somos muitas pessoas diferentes

"No casal enamorado nenhum dos dois vê no outro uma só pessoa, mas sim muitas pessoas diferentes, sempre novas, sempre surpreendentes. Uma noite, conversando com um amigo meu que depois de quinze anos de casamento olhava com olhos amorosos para a sua mulher eu disse-lhe: «Olha que a tua mulher, para ti, não é só uma mulher. É muitas mulheres diferentes. Fina como um junco, graciosa, segura-la nos teus joelhos como uma criança, brincas: é tua filha. Ao mesmo tempo cuida de ti: é tua mãe. É bela, admira-la: é uma diva. Mas é também a tua amante, a tua geisha. Cuida da tua casa, portanto é a tua governanta. Ajuda-te com todo o desvelo: é a tua secretária. Ao mesmo tempo guia-te: é o teu dirigente. Aprende de ti: é a tua alma. Ensina-te como agir: é a tua professora. Como és neurótico, ela é a tua psicoterapeuta. Apoia-te: é tua cúmplice. Censura-te: é a tua consciência moral. E, enfim, é a tua mais fiel aliada na luta pela vida. Estás a ver, vocês os dois na realidade são muitas pessoas diferentes. E têm tanto que fazer, que discutir, tanto que dizer um ao outro, que nunca se cansarão."
 
Francesco Alberoni in Amo-te

A sofrer por antecipação...

Finalmente acedi aos pedidos do mais que tudo e vou deixar o meu filhote dormir uma noite fora de casa... dia 16 de Fevereiro.
 
Toda a gente me diz que fará bem ao pimpolho, e será bom para nós... mas eu mãe-galinha, confesso que já sofro por antecipação.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Um fim-de-semana a reter

Passou rápido, passou a voar... mas até agora foi o melhor fim-de-semana de 2013! Tomara que todos fossem assim.

O tempo esteve magnífico, o ambiente harmonioso e fizemos mil e uma coisas diferentes.

Sábado calcorreamos a vila a pé, sem que eu tivesse que me arrastar com 17 kilos ao colo. Tomámos café relaxadinhos na esplanada, visitámos a biblioteca, fizemos compras (sapatos e cuecas) para o rapaz sem crises. A tarde foi passada em casa entre brincadeiras e episódios do Mickey Mouse.



E Domingo foi o grande dia. Juntou-se a família toda e fomos a uma quinta (Quinta da Alegria) para as minhas sobrinhas andarem a cavalo. O pequeno apenas fez uma festinha e eu não o quis forçar a mais. Quiçá de uma próxima vez se aventure a ir um pouco mais além. Mas ele aproveitou e bem, e nós adultos também. Havia muitos cavalos, cães e galinhas e espaço para correr e andar desafogadamente sem receio do trânsito. O meu filhote é um destemido, dois dos cães eram mais altos do que ele e mesmo assim saiu disparado para lhes fazer festinhas e dar abraços. Ainda teve um desentendimento com um mais pequeno... que ainda era bebé. Senhor Pimpolho andava com um pau na mão e o cachorro "roubou-lho", desatamos a rir pelo refilanço que o cachopo armou com o cão.


O almoço foi em casa dos meus pais e mais parecia um banquete. Eu comi como se não houvesse amanhã... o rapaz fez uma sesta de 3 horas seguidinhas e enquanto ele dormia, eu e o pai aproveitamos para ir tomar café e fazer uma caminhada pelos trilhos da minha infância. É bom recordar esse tempo em que eu corria livre por vales, bosques e campos, explorando cada trilho, cada rochedo ou recanto. Muito mudou por ali... está tudo ao abandono, excepto a propriedade dos meus pais. Tudo coberto de mato e de silvas, e os trilhos esses já quase não se vêem. Mas o contacto com a natureza é óptimo. Estava mesmo com muitas saudades...

Ficamos em casa dos meus pais até ao final da tarde e depois rumamos a casa! Fiz um belo jantar, encerrei o fim-de-semana com um agradável banho de imersão e aqui estou prontinha para enfrentar mais uma semana de rotinas, com energias renovadas.

Venha o próximo, e que seja tão bom ou melhor do que este!

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Hoje foi o dia...

... de começar a reorganizar os blogues que supostamente sigo! A lista já era demasiado longa e sinceramente já tinha demasiados blogues com cujos conteúdos não me identificava. Urge eliminar o que não me interessa, porque urge fazer-se uma boa gestão do tempo.
 
Aos bloggers que deixei de seguir peço as minhas desculpas. Não é nada de pessoal contra ninguém... apenas necessidade de me organizar!

Admito... tenho mau feitio!

Mas nem sempre, muito menos em todas as situações.
Mas há coisas que me tiram do sério.

Fui digitalizar um documento à Konica e tentei tirá-lo da box disponível através da rede. Nada. Sem acesso. Vou verificar a máquina: tudo ligado! Comento com um colega que logo diz eu também mandei imprimir e não saiu nada. Logo de seguida mais dois a admitirem que também não conseguiram imprimir. E pergunto o que fizeram para resolver o problema: nada!

Ninguém se lembrou de reportar o problema para o gabinete de informática, que foi a primeira coisa que eu fiz quando detetei o problema.

Estavam à espera de milagres? Os problemas não se resolvem por si só... Mas por aqui é assim... as coisas acontecem e fica-se à espera que alguém resolva... e enquanto isso vai se prestando um serviço de pouca qualidade aos utilizadores.

Felizmente não sou chefe... é que são situações que se me atravessam na garganta e que por mais que tente não consigo engolir.

Words, woorden, palavras, paroles, worten...

Palavras para quê?