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terça-feira, 8 de outubro de 2019

Gostar versus amar

Sem legenda...

Boa semana para todos!

terça-feira, 3 de abril de 2018

acima de tudo ame

KAUR, Rupi. Outros jeitos de usar a boca. São Paulo: Planeta, 2017.

E é isto o que importa na vida! A relação que temos com os outros... 
tudo o resto é supérfluo e efémero 

quinta-feira, 1 de março de 2018

O amante japonês de Isabel Allende

333 páginas num registo diferente daquele que tenho lido nos últimos tempos. Uma história de amor, um amor que perdura para além da vida. Uma história de amor sem ser lamechas ou light. Uma história de amor sem o "viveram felizes para sempre". 
Uma linda história, bem escrita, cativante e envolvente.

Recomendo a leitura!

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Catching stars



Bom dia com alegria!

segunda-feira, 17 de julho de 2017

7 anos

Este fim-de-semana aproveitamos o ar livre em todo o seu potencial! O calor aperta e até dentro de casa a temperatura aperta. 

A festa de anos do meu rapazinho mais crescido estava programada há muito, e como por experiência própria sei que os rapazinhos de 7 anos precisam de se mexer e muito resolvemos fazer a festa ao ar livre numa mata perto de casa, com um campo de jogos à nossa disposição e uma mesa de piquenique mesmo à mão de semear. 

Em anos anteriores limitei o número de convites, mas este ano e sabendo que muita gente cancela em cima da hora, deixei que D. Pimpolho convidasse sem restrições. Escolheu onze crianças e nos convites coloquei o meu número de telefone e do pai, pedindo confirmação. O tempo foi passando e o telefone não tocou. Afinal para quantos seria a festa??? Uma incógnita... mas lá fomos preparando o rapaz para um cenário menos animador.

Convidamos também os avós, os tios e as primas!

E foi basicamente com estes que se fez a festa, pois dos amiguinhos apenas apareceu 1! Sim apenas 1. E ninguém telefonou. A festa foi divertida. Jogou-se à bola, ao Uno, fez-se uma corrida de sacos, rebentou-se uma bola recheada de guloseimas, entre outras brincadeiras. D. Pimpolho estava feliz e isso era o mais importante. No entanto entristece-me a falta de sensibilidade dos outros pais. Sei que é tempo de férias, de praia e blablabla, mas será que é tão difícil pegar num telefone e dizer vou ou não vou?!?

Adiante... para o ano terei que repensar este assunto.

No final da tarde cantaram-se os parabéns e depois de brincar mais um pouco rumamos a casa, onde sem delongas enfiei os miúdos na banheira, pois estavam tão empoeirados que até a cor da pele tinha mudado.

O ar livre fez-lhes bem e a nós também! Terminamos o dia felizes e sorridentes! :)

sábado, 28 de dezembro de 2013

Nostalgia das amizades que ficaram pelo caminho!

Nesta época de reflexão, de união entre a família, é frequente navegar pela memória até ao passado, o que me conduz sempre aos meus "dourados" anos da infância e juventude! Boas recordações, dias passados num mundo que avançava em passos lentos, sem preocupações ou grandes obrigações, repletos de aventura e muitas amizades.
 
Muitas amizades ficaram pelo caminho...
 
Perdidas em caminhos diferentes que o "destino" ou a vida traçaram para cada um de nós.
 
Amizades que se perderam por motivos fúteis. Desentendimentos não esclarecidos. Mesquinhices.
 
Amizades que tentei reatar, recuperar, reconstruir... não consegui.
 
Hoje sinto-me nostálgica... pelas amizades que ficaram pelo caminho, e mereciam ter feito parte deste presente, e do presente futuro.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Para reflectir: foram felizes para sempre.

Uma relação é como um livro que se abre
sem sabermos as histórias que nos traz…

P.A.

Uma relação não é um livro que se abre (como se, alguém por nós, tivesse escrito o argumento do nosso destino), mas como um livro que se escreve. Que existe antes da escrita, e continua por escrever… depois de escrito. É mais que todo o espaço que vai de «era uma vez» a «foram felizes para sempre». E se não for assim, desculpe, pode ser que se preencha de personagens ternas e ousadas, sinistras ou misteriosas, mas talvez tenha deixado de ser… uma relação.

Eduardo Sá in A vida não se aprende nos livros

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Claro que nem tudo tem conserto...

Claro que nem tudo tem conserto...
mas podemos tentar em vez de simplesmente descartar!

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Amigos...



Reencontrar amigos, nem que seja apenas no mundo virtual,
é sempre muito bom.
Palavras trocadas, conversas retomadas,
partilhas e devaneios,
Sorrisos e risos.
Esparsos momentos que criam pontes e laços
que não se desvanecem com o passar do tempo!

Obrigada amigo/a!

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Amizade


Recebi este lindo selinho da minha amiga Pérola do blog E era tudo muito bom!
Gostaria de escrever algo a respeito da amizade, mas ando sem inspiração. As palavras atropelam-se umas às outras nos meus pensamentos, não cessam, mas teimam em não querer fixar-se no papel.
Obrigada Pérola! Obrigada amigos por darem mais cor à minha vida!

Antes que Seja Tarde Amigo,
tu que choras uma angústia qualquer
e falas de coisas mansas como o luar
e paradas
como as águas de um lago adormecido,
acorda!
Deixa de vez
as margens do regato solitário
onde te miras
como se fosses a tua namorada.
Abandona o jardim sem flores
desse país inventado
onde tu és o único habitante.
Deixa os desejos sem rumo
de barco ao deus-dará
e esse ar de renúncia
às coisas do mundo.
Acorda, amigo,
liberta-te dessa paz podre de milagre
que existe
apenas na tua imaginação.
Abre os olhos e olha,
abre os braços e luta!
Amigo,
antes da morte vir
nasce de vez para a vida.

Manuel da Fonseca, in "Poemas Dispersos"

O selinho fica aqui e não vou enumerar ninguém em especial para o levar. Quem se considere meu amigo, mesmo que só virtual leve e faça com que a "amizade" ganhe asas!

terça-feira, 8 de maio de 2012

Perguntas e respostas



Perguntas da minha amiga Nyninha do Blogue Domingo de Chuva a que resolvi responder também:

O que faz o teu coração disparar?

As surpresas românticas que o meu companheiro por vezes me prepara.

2- Cheiro inusitado que aparentemente só tu gostas

Gosto do cheiro da cebola! [lol]

3- Qual a parte do teu corpo de que mais gostas?

As minhas mãos.

4- Alguma coisa que gostarias de esquecer e não consegues?

Não há nada na minha vida que queira esquecer. Há sim coisas que preferia que não tivessem acontecido.

5- Lugar das últimas férias

Foram em casa. O cachopo era muito pequeno e eu tinha receio de sair da rotina com ele.

6- Se uma música pudesse contar a tua história qual seria?

Não faço a mínima ideia...

7- Aquele filme que viste mais de 5 vezes sem enjoar

Acho que nunca repeti tantas vezes o mesmo filme.

8- Quantos anos tinha quando te apaixonaste a primeira vez?

Acho que uns 14 anos... uma paixoneta de adolescente, que não passou de algumas trocas de olhares nos bailaricos de aldeia e a dança de um slow.

9- Como imaginas a tua vida daqui a 10 anos?

Mais ou menos como está agora. Feliz q.b.

10- Flores ou bombons?

Bombons dispenso, não gosto de nenhum, com excepção para o Ferrero Rocher. Flores só se for em vaso, não gosto de as ver murchar numa jarra.

11- Algum famoso irresistivelmente bonito

Uhmmm... Eros Ramazzotti.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

O que sobra da amizade?

Semana 1 - Tema: amizade

O que sobra da Amizade



Tenho 36 anos e já me questionei amiúde sobre esta temática. Afinal o que é a amizade, como é que ela nasce, como é que ela cresce, e sobretudo como é que ela se cultiva de modo a ficar para sempre na nossa vida?

Na infância e adolescência ter amigos parece coisa fácil. Eles aparecem como cogumelos e a nossa selectividade ainda se resume a coisas supérfluas.

Depois chega-se ao fim da vida de estudante. Cada qual parte para seu lado: uns casam, outros vão para a universidade e outros ainda emigram e os caminhos dessas amizades aparentemente tão fáceis e seguras acabam por divergir.

Quando finalmente temos tempo para olhar para trás, descobrimos que pouco ou nada restou desse grupo de amigos. O que foi feito da melhor amiga de infância, da melhor amiga da adolescência?

Éramos um grupinho unido, cinco cachopas da mesma idade. E com uma delas eu passava todo o meu tempo livre. Ela passava tardes inteiras em minha casa com o pretexto de estudar. Eu dormia em casa dela com o pretexto de estudar. Mas o que nos unia era muito mais do que o estudo. O que nos unia era a cumplicidade, a sinceridade, a partilha e a união.

Vínhamos de realidades completamente diferentes: eu de uma família liberal, ela de uma família conservadora e muito rígida no que à liberdade das raparigas dizia respeito. Ela não podia sair à noite, não podia conversar com pessoas do sexo oposto, não podia namorar. Eu por meu lado sempre tivera rédea solta e os meus pais depositavam em mim toda a confiança do mundo. Talvez por isso não tenha cometido grandes asneiras nesta etapa da minha vida.

Muitas vezes a mãe da minha amiga ia para a porta de minha casa a chamar pela C. a fim de confirmar se de facto ela lá estava. E estava, mas não a estudar. De forma a convencer a Sr.ª de que tudo estava bem eu lá lhe dizia – entre D. I., e ela entrava para se certificar que a filha estava mergulhada com a cabeça nos livros. Agradada com o cenário, a D. I. lá voltava para casa recomendando à filha: - Vê lá se tens juízo. Quero-te em casa as 19.00 horas. Assim que ela virava costas a porta do guarda-fatos abria-se e a C. voltava ao namorico com o R., que é agora o seu marido.

Este é apenas um episódio de muitos que foram durante largos anos alimento para a nossa amizade.

O dia da separação chegou. Eu, depois de uma fugaz passagem pela universidade, emigrei. Ela concluído o 12º ano, casou e emigrou. Os nossos caminhos seguiram destinos diferentes e só anos depois nos reencontramos. Frente a frente. Sem nada a dizer. Um abismo, um vazio. Onde ficaram as raízes dessa amizade que parecia ser para a vida? Ainda tentei. Procurei-a uma e outra vez. Dei-lhe o meu contacto telefónico, a minha morada, o meu endereço de e-mail. Mas o vazio ficou e aquela amizade ficou para sempre no passado. E agora não é mais do que uma recordação.

O que sobra da amizade? É a pergunta que muitas vezes me assola. Não só sobre esta amizade, mas sobre tantas outras, que ao longo da minha vida deram cor aos meus dias. Agora não passam senão de memórias que algures povoam o meu passado.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Primeiro contacto com a obra de Voltaire

"- Ó meu Deus! - gritou, parece-me que é o Joãozinho!
A este nome o marquês ergueu os olhos e o carro parou.
- Mas é ele mesmo, o Joãozinho! E o gordo homenzinho, de um salto correu a abraçar o seu antigo camarada.
Joãozinho reconheceu Nicolino. A vergonha e as lágrimas cobriram-lhe a face.
- Abandonaste-me, diz Nicolino; tu és um grande senhor, no entanto eu gostarei sempre de ti.
Joãozinho, confundido e enternecido, contou-lhe, soluçando, uma parte da sua vida.
- Vem para a hospedaria em que me alojo contar-me o resto, diz-lhe Nicolino. Abraça a minha mulherzinha e vamos todos jantar.
Caminham os três a pé, seguidos da bagagem.
- Tanta bagagem! Pertence-vos?
- Sim. É tudo nosso. Chegamos da província. Dirijo uma boa oficina de ferro estanhado e de cobre. Casei com a filha de um rico negociante de utensílios necessários aos pobres e aos ricos. Trabalhamos muito. Deus abençoa-nos; não nos modificámos; somos felizes e ajudaremos o nosso amigo Joãozinho. Não queiras mais ser marquês, pois todas as grandezas do mundo não valem um bom amigo! (...)"

Excerto do conto Joãozinho e Nicolino de Voltaire