terça-feira, 3 de setembro de 2013

Update... sobre a adaptação de Dom Pimpolho

Porque é que eu telefono para a "escola" para saber do meu filho?
Porque me preocupo com ele, porque gostaria de ouvir dizer que ele está feliz e contente!

Não adianta de nada pois esteja ele de lágrima no canto do olho ou entretido e divertido a brincar com os coleguinhas... não tenho outro alternativa senão deixá-lo lá.

Telefonei à hora do almoço e de acordo com a educadora hoje demorou muito mais tempo a sossegar! E de cada vez que se lembra de onde está lá vem novamente a lágrima! Está ansioso e à custa da ansiedade até já vomitou... já ontem ao final do dia o tinha feito!

Oficialmente as aulas no jardim-de-infância apenas começam no dia 12, e se eu pudesse ou tivesse família próxima a quem o pudesse deixar até lá, ele só iniciaria as "obrigações" escolares nesse dia. Infelizmente não dá, tal como não dará para o manter em casa todos os dias das férias de Natal e da Páscoa... as minhas férias não esticam, mas sempre que as tenho Dom Pimpolho fica comigo.

Estico sempre a hora de o levar e a primeira coisa que faço quando saio do trabalho é ir buscar o miúdo. Não gosto desta organização, não gosto da ideia de ele ter que ficar 5 dias por semana, 9 horas por dia fora e sem os pais... mas são as exigências da nossa sociedade, cada vez maiores, cada vez com menos espaço para a família!

Se eu pudesse, sim, se pudesse deixaria de trabalhar ou faria trabalho a partir de casa... mas as coisas não são simples assim e nesta altura do campeonato devo considerar-me uma felizarda por ter trabalho e um ordenado no fim do mês.

Mas o ideal seria ter todo o tempo para a família. Poder dedicar-me ao meu filho e acompanhá-lo mais de perto. Vou sonhando e no dia-a-dia dou o melhor de mim...

1 comentário:

  1. é cruel... tem de ser.
    felizmente tenho conseguido gerir com o meu marido e consigo trabalhar a part time. É ainda assim uma correria, imagino uma jornada completa de trabalho :( tem de ser... desde que haja amor, respeito e disponibilidade, haverá decerto compensação destas nossas ausencias.

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