A escolha está feita

Vou começar a ler o fogo e o vento de Susanna Tamaro.

Leituras... nunca em dia

Finalmente cheguei ao fim do romance O Anjo Branco de José Rodrigues dos Santos. Adorei. Muito bem escrito. Um romance histórico baseado em factos reais, que em muito enriqueceu a minha cultura sobre uma importante parte da história recente portuguesa. Nomeadamente a guerra colonial em Moçambique. Apesar de enquanto estudante ter abordado as guerras coloniais e a ditadura em Portugal foi de uma forma muito superficial...

Já li imensos livros, com eles chorei e ri, mas há muito tempo que nenhum me conseguia deixar horrorizada. Este quase nas páginas finais conseguiu. Ler a descrição dos massacres na aldeia de Wiriyamu deixou-me num estado de perplexidade absoluta face ao que o ser humano é capaz de fazer ao seu semelhante. Nada de novo, mas é chocante!

Não gosto de chegar ao fim dos livros, é sempre uma despedida que me custa. Mas a lista do que quero ler é extensa e agora resta-me seleccionar a minha leitura para os próximos dias!

Soltar amarras

Gosto de ler a revista Pais & Filhos. É uma revista interessante e contém sempre artigos pertinentes em que nos revemos enquanto pais.

Neste mês, muito a propósito do que se começa a passar cá em casa, vem o artigo "soltar amarras" da autoria de Elsa Páscoa.

A nós, pais, de facto custa um bocadinho a aceitar que cada dia que passa os nossos rebentos são menos "nossos". Claro não deixam de o ser, mas com o crescimento querem se afirmar, conquistar a sua autonomia e a sua independência e nem sempre estamos preparados para os ir largando.

Eu "mãe galinha" me confesso. O piolhito já tem 21 meses e até agora nunca passou uma noite em casa dos avós ou da tia... porque eu simplesmente não estou preparada para a separação. Ele passa o dia na creche, mas mal saio do trabalho vou logo buscá-lo e só depois vou tratar de outros assuntos, sempre com ele a reboque.

Também ainda dorme no quarto dos papás... e eu que defendia que quanto mais cedo mudassem para o seu próprio quartinho melhor... mas a prática é outra coisa. Vou me justificando com o facto de ainda amamentar...

No entanto "a conquista da autonomia pela criança é um processo natural e esperado", eu sei disso... e dentro dos limites permito ao meu filho que explore, descubra, experimente... e assim ele vai crescendo e evoluindo.

 

Sentimentos voláteis

O que faço eu aqui?

Amarrada ao vazio
um castelo sem muralhas
um trapézio sem rede.

O que faço eu aqui?

Sentada no escuro
uma sala de espectáculos em silêncio
um leito de rio sem água.

O que faço eu aqui
agarrada ao sonho e à ilusão?

24.05.2012

Dia Mundial do Livro

Pois é hoje que se assinala o Dia Mundial do Livro e por isso resolvi vir até aqui convidar-vos a celebrar também esta data!

Partilhem comigo porque gostam de ler e qual o livro que mais vos marcou...

Eu que me lembre gosto de ler desde sempre e aproveito todos os minutinhos disponíveis (que são escassos) para o fazer, porque ler dá-me asas!

Quanto a citar um livro que me marcou não é fácil, já li tantos, tantos que já lhes perdi a conta, e qualquer um deles de uma maneira ou outra teve grande impacto sobre mim. Mas há uma obra que me marcou de uma forma especial, o Senhor dos Anéis de Tolkien. Tinha eu uns 11 ou 12 anos quando o meu pai começou a ler esta obra à noite ao deitar para mim e para a minha irmã, e adormeciamos ao ritmo das suas palavras, levou mais de um ano a chegar ao fim, mas foi tão especial que esta recordação ficará para sempre.

Se quiserem saber mais sobre esta data visitem o blog http://leituras-cruzadas.blogspot.pt/

Um bom dia e boas leituras!

I feel so sleepy......

Daqui a nada o dia chega ao fim e eu sem conseguir acordar!
Isto não está fácil, nada fácil!!!
(vou ali bocejar mais um bocadito)

Um livro é...

Um livro é uma casa grande, com todos os quartos que quisermos ocupar e que está implantada no lugar do mundo que mais nos convier.

Um livro é um espelho onde nos podemos ver mas com corpo de homem, ou de mulher, de cor negra, ou branca ou aos quadradinhos, com cabelo ruivo ou louro ou de todas as cores.

Um livro é uma fonte de água muito límpida e muito fresca que nos mata a sede à hora que quisermos.

Um livro é uma árvore que nos dá a sombra e nos mostra as raízes diversas que povoam o chão.

Um livro pode ser uma travesseira ou um bálsamo.

Um livro pode ser um despertador mais estridente que os mais sibilantes despertadores.

Um livro pode levar-se para toda a parte – até para a banheira – e, muitas vezes agarra-se à pele de quem o lê e nunca mais na vida é capaz de o esquecer.

Um livro é o ser mais paciente do mundo. Espera por um leitor a vida inteira.

Não lêem livros os desafortunados que nunca tiveram a oportunidade de provar os sabores do sonho, da sabedoria e da vida.

Senhor, tende piedade deles!

José Jorge Letria

Um livro que vale a pena ler: filhos brilhantes, alunos fascinantes

Um livro que já li no Verão de 2009 mas que me marcou e certamente um dia voltará as minhas mãos para uma releitura. Uma bela reflexão, em jeito de romance, de como a educação pode ser ferramenta para transformar a sociedade.

Mais detalhes aqui!

"A grandeza de um ser humano não está no quanto ele sabe, mas no quanto ele tem consciência que não sabe.

O destino não é inevitável, mas uma questão de escolha.

Quem faz escolhas, escreve a sua própria história, constrói os seus próprios caminhos"

Excerto do livro

Um interessante desafio literário

No blogue Alma de Mãe: http://almadmae.blogspot.pt/2012/04/desafio-literario.html

Casamento

Desde pequena que fui avisando os meus pais que eu nunca casaria. Que seria mãe solteira. Porquê? Não sei ao certo, mas parece-me que já devo ter nascido com aversão ao casamento.

Tenho 36 anos e continuo solteira ou deverei dizer que sou "unida de facto"??? Pois é nessa situação que me encontro e encontro-me muito bem quase há 9 anos. No início da relação a temática ainda foi abordada, mas a minha resposta manteve-se sempre igual: casar, não obrigada!

Apesar de para muitas pessoas o dia do casamento ser um momento alto da vida, não consigo conceber como é que um dia assim pode ser considerado um dos mais felizes da nossa caminhada: acordar cedo, arranjar o cabelo, maquilhar, enfiar um vestido pouco confortável e ao longo do dia ter que enfrentar uma série de protocolos e lidar com um monte de pessoas mais ou menos conhecidas... para chegar ao fim estourada e fazer da noite de núpcias a noite mais memorável de sempre.

São opções, mas esta sem dúvida não é para mim.

Há já bastantes anos que me tenho conseguido esquivar aos convites para ir a casamentos, mas eis que este ano surgiu um que não posso declinar... ainda falta mais de um mês e já a ideia me atormenta. E ainda por cima este coincide mesmo com a data do meu aniversário!

Não sou a noiva, ainda bem, mas como já disse não gosto de casamentos e não me apetece nada, nada mesmo, ter que passar o meu dia de anos num... mas não há alternativa.

Tenho um mês para pensar na minha indumentária e na do pequeno e na prenda. A segunda parte é relativamente fácil, mas a primeira é outro grande martírio para mim, pois também não fui feita para me enfiar em roupas demasiado formais...

Porque o meu companheiro há uns dias atrás me lembrou do facto, já fui dando uma vista de olhos a algumas lojas: por incrível que pareça nada me agrada e pelo andar da carruagem ainda corro o risco de ter que ir de calças de ganga...

Vou navegar um bocadinho pela net e quem sabe me cruze algures com um lindo vestido comprido, que para além de ser usado no dia da cerimónia, possa ser usado no dia-a-dia!

Quanto ao casamento tenho um mês e meio para me mentalizar para ir com um lindo e grande sorriso estampado no rosto.

Não há tempo para mais...

O trabalho continua a consumir-me por completo. Isto de trabalhar com timings apertados para mim é um stress, pois tenho a mania que o trabalho tem de estar concluído no mínimo 48 horas antes do fim do prazo. Fazer planos para escrever no final do dia ou à noite é também uma utopia... enquanto o cachopo está acordado o tempo é para ele, e de seguida há um monte de tarefas domésticas para realizar! Quando finalmente dou por terminados todos os meus afazeres só apetece mesmo cair na cama e dormir.

Portanto hoje deixo apenas estas palavras mais ou menos poéticas e o desejo de um bom fim-de-semana a quem por aqui passar.

Colecciono imagens de todas as cores

palavras soltas sopradas ao vento

afectos sentidos, afectos perdidos

pequenos e grandes momentos.

Colecciono pedaços de vida

sons melodiosos

lembranças de mim, de ti, de nós

colecciono pequenos e grandes momentos.

E hoje apetece-me "devaneiar"

Tanta ideia para escrever, para me entregar ao puro devaneio... mas eis que estou mergulhada, atulhada no trabalho e só dei mesmo uma escapadinha até aqui para respirar!!!

Talvez quem sabe à noite ponho a escrita em dia.

Regresso às rotinas

Depois de 3 diazinhos de folga muito bem aproveitados, vejo-me obrigada a voltar às rotinas! Não gosto nada, nada mesmo.... mas não há nada a fazer. O cachopo foi para a creche e eu para o trabalho... e posso considerar-me uma felizarda por o ter!

Felizmente venho com as baterias recarregadas. Embora a pausa tenha sido de apenas 3 dias, foram 3 dias muito bons, com destaque para o Domingo de Páscoa, que foi delicioso em todos os aspectos.

Passados em família, ao ar livre... acho que se deve notar na minha pele e no meu olhar! Logo de manhã rumamós para casa dos meus pais para a procura dos ovos da Páscoa escondidos pelo coelho por todo o Jardim. O miúdo adorou e teve direito a saborear um ovinho de chocolate. Foi uma delícia olhar para ele a saborear...

Seguiu-se um maravilhoso almoço e a tarde foi dedicada a um longo passeio pelo campo e a muitas brincadeiras na areia! Finalmente tive tempo para conversar um pouco com o meu pai, sem constantes interrupções... já sentia saudade, mas com um pequeno a reboque, que passou por longos meses de mãe dependência, há muito tempo que não existia a oportunidade de uma conversa com pés e cabeça.

O único senão deste dia, foi chegar a casa e descobrir que não havia água!!! Lá telefonei para os serviços da Câmara a reclamar e passadas duas horas a situação ficou resolvida. Ainda tivemos que dar banho ao miúdo com água de garrafão e eu já estava a entrar em paranóia por pensar que não poderia tomar a minha banhoca... mas eis que a água voltou a "brotar" da torneira e terminei o dia com um belo banho de imersão.

Venham mais dias assim!

Agora resta esperar pelas próximas mini-férias! E entretanto continuar a aproveitar todos os pequenos grandes momentos do quotidiano.

Há dias assim...

(quase) Perfeitos!

Simples, em família... mas com muita harmonia, alegria e felicidade. Momentos feitos de cumplicidade. Sorrisos e gargalhadas.

É preciso tão pouco para ser feliz.

Planos para o serão!

Pois, por mais que lave roupa, o cesto da roupa suja está permanentemente cheio... e o grande problema não é lavar... mas sim passar a ferro! Maldita tarefa que me aguarda hoje ao serão. Então não haveria programinhas melhores?

Vá lá Srs. inventores: por favor inventem uma máquina em que se mete a roupa suja e se tira a roupa lavada, passada e dobrada. Prometo que comprarei!

O cérebro que aprende

Ando ainda mergulhada na leitura do Anjo Branco de José Rodrigues dos Santos, mas como sempre já escolhi os livros que quero ler a seguir... são mais que muitos e o tempo para ler é tão escasso. Mas enfim, página a página lá vou conseguindo ler cerca de uma dúzia de livros por ano. Já lá vai o tempo em que lia um livro de 2 em 2 dias.

Um dos próximos livros que quero ler é "O cérebro que aprende" de Sarah-Jayne Blakmore e Uta Frith. Já lhe dei uma vista de olhos e até já li um bocadinho da introdução. Deixo aqui um cheirinho da mesma:

"A evolução e a educação, tal como a natureza e o meio, têm sido muitas vezes postas em oposição. Aqui, o nosso objectivo é juntá-las. O cérebro evoluiu para educar e para ser educado, muitas vezes instintivamente e sem esforço. O cérebro é a máquina que permite que ocorram todas as formas de aprendizagem - da aprendizagem pelos esquilos bebés da maneira como se descascam nozes, pelos pássaros da maneira como se voa, das crianças da maneira como se anda de bicicleta e se memorizam os horários aos adultos de uma língua nova ou da maneira como se programa um gravador de vídeo. É claro que o cérebro é também o mecanismo natural que estabelece os limites na aprendizagem. Determina o que pode ser aprendido, a quantidade do que pode ser aprendido e a rapidez com que pode sê-lo."

excerto da introdução

"O cérebro de um ser humano adulto contém cerca de 100 mil milhões de células (neorónios); à nascença o cérebro tem um número de neurónios idêntico ao do cérebro do adultos. Quase todos os neurónios no cérebro são gerados antes do nascimento - principalmente nos primeiros três meses da gravidez (...)

Durante o primeiro ano de vida, o cérebro humano muda de uma forma particularmente dramática. Logo após o nascimento o número de ligações entre as células do cérebro começa a aumentar rapidamente, tanto que o número de ligações de um cérebro de um bébe excede muito os níveis do adulto(...)"

Excerto do 1º capítulo

Um livro que parece interessante para todos aqueles que tenham curiosidade em saber como funciona o cérebro e quais as suas capacidades.

O problema deve ser da cabeça...

Até que esta noite dormir melhorzinho... pelo menos estive na cama 9 horas, mas acordei com a cabeça a latejar horrivelmente, de tal modo que até me custa olhar para o lado... bum.bum.bum. e uma pressão horrível. Pensei que um café fosse a solução, mas já ingeri 4 e a situação não melhorou nem um bocadinho! Se calhar a melhor coisa seria mesmo trocar de cabeça... ou ter uma longas férias...

Uma miragem no horizonte, por enquanto... férias grandes só em Agosto e aí sim vou fazer o mínimo possível. Pena não poder dizer que não vou fazer absolutamente nada... mas infelizmente o dinheiro por aqui não abunda e não posso ir passar férias num hotel 5 estrelas com todas as mordomias incluídas. Posso dar-me por feliz por ainda poder pagar uma semana de férias num lugar 3 estrelas e que espero resulte numas férias 5 estrelas.

se pudesse

Hoje ficava assim... enroscadinha na cama ou no sofá, entregue ao doce prazer de nada fazer!

Isto de ter um madrugador em casa (leia-se o meu filhote) às vezes não é fácil. Hoje eram 6.00 da matina, noite cerrada quando fez o favor de acordar e não se tornar a calar...