Saber escutar!

Uma grande verdade, que não deve ser descurada!

Tolerância de ponto

 

Ora são situações destas que me levam a acreditar cada vez menos nas medidas e decisões tomadas pelo nosso governo.

 

Não que eu não goste de um dia de descanso extra... mas se a 15 de Março de 2012 foi anunciado pelo governo que este ano haveria apenas tolerância de ponto a 24 de dezembro, porque é que agora retrocedeu e já veio anunciar que também haverá tolerância no dia 31 de Dezembro? Supostamente porque 24 e 31 calham numa segunda-feira... mas isso já se sabia a 15 de Março!

 

Ando revoltada, indignada, desmotivada e pouco confiante no que ao futuro do país diz respeito e pequenos grandes detalhes destes em nada ajudam a que eu acredite mais!

Urgente: preciso de férias!

O cansaço acumulado começa novamente a ser muito... dou por mim a bocejar insistentemente a partir das 12.00 e por mais cafés que tome a coisa não cessa. É mais forte de que eu. Restam-me duas soluções: selar a boca com fita adesiva e fixar os olhos abertos com palitos!!!

Felizmente para a semana estarei de férias do "emprego"! Antevejo uma semana agitada com compras de Natal, festa de Natal na escolinha de Dom Pimpolho, uma ida a uma sessão de esclarecimento... mas prometo a mim mesma deitar-me mais cedo e aproveitar para dormir uma ou outra sestinha durante a tarde!

AHHH... novo bocejo! Socorro... estou aqui, estou a dormir!

Dívida

 

Fonte: revista do Expresso nº 2089 (10.11.2012)

Não fiz contas... mas cheira-me que já estou em dívida!
Pois se o meu trabalho é basicamente frente ao computador,
como faço para não dispender tantas horas sentada???

Coisas do meu miúdo: pressa de crescer

O meu miúdo já tem 2 anos e 4 meses e aparentemente está com pressa de crescer. Já há algum tempo afirma peremptoriamente que já não é bebé.

- Bebé não. Gande!

Ah pois é… tão grande que até já nem quer levar a chupeta para a “escola”.

Ontem no banho senhor pimpolho constatou que o pai tem pelos nos braços. De repente mira o pai muito atentamente e pergunta:

- O que é isso?

- São pêlos. Quando fores grande também vais ter. – Foi a nossa pronta resposta.

Ele intrigado fixou o olhar nos seus próprios braços.

Passado um bocado, já na cama, vê a almofada que tinha na cama de bebé e os gatinhos na fronha e perguntou de onde era a almofada.

- Era da tua caminha de bebé. Nesta cama os lençóis não cabem. Agora dormes numa cama de menino grande. – Informei-o

E ele volta a dizer: - Bebé não. Gande!

E olhando novamente para os braços remata: - Não tem pelos.

Fartamo-nos de rir. Então como é que é, os grande têm pelos, eu sou grande e não tenho? Como explicar todos estes pormenores a um cachopo que no alto dos seus 2 anos acha que já é grande!

Vínculos fortes, filhos felizes

 

Vínculos fortes, filhos felizes foi o tema de uma conferência dada pelo psicológo canadiano Gordon Neufield no passado dia 16 de Novembro em Lisboa. Não assisti, nem conhecia este senhor mas gostei do que li a respeito do evento.

“As crianças precisam da tristeza, da tragédia para crescerem. Precisam de ter as suas lágrimas”, defende. Nos primeiros meses e anos de vida, o “não” dito pelos pais ajuda a disciplinar, em vez de estragar a criança."

 

"só se atinge o bem-estar através da educação e esta deve estar a cargo das famílias e não do Estado"

 
De acordo com Gordon Neufield para garantir o bem-estar de qualquer ser humano ou sociedade é necessário preencher seis necessidades:

1) aprender a crescer;
2) criar vínculos profundos com os adultos, estabelecer relações fortes;
3) A ligação, ou sejam os vínculos, deve ser contínua; 
4) necessidade de descansar;
5) Brincar é a quinta necessidade a suprir;
6) capacidade de sentir as emoções, de ter um “coração sensível”.

"Os pais são os primeiros e são insubstituíveis na educação dos filhos e são eles que devem ser responsáveis pelo seu desenvolvimento integral e felicidade."

 

Concordo plenamente com as ideias expostas, só lamento que a nós pais nos reste cada vez menos tempo para exercermos o nosso papel em pleno, assumindo de facto o nosso papel de educador. A sociedade em que estamos inseridos cada vez se esquece mais do valor da família e da verdadeira essência do ser humano. Indo de encontro ao meu post anterior, sinto que cada vez mais o nosso papel se assemelha a "máquinas produtoras e consumidoras". E resta pouco espaço para vivermos a vida em pleno.

 

Nota: os parágrafos entre aspas são citações do artigo de Bárbara Wong publicado no Jornal Público.
 

Sociedade robotizada

Há alguns anos atrás a ficção científica previa que no futuro o ser humano seria substituído por robôs.

Engano.

O ser humano foi transformado em robô.

Mv, 23.11.2012

Presente original e económico

Tenho ouvido dizer muitas pessoas que este ano não vão oferecer presentes de Natal por causa da crise. Compreendo que se comprem menos presentes ou até que não se compre nenhum… mas para mim Natal, não é Natal se não houver uma troca de prendas.

Uma prenda para agradar não precisa de ser grande, dispendiosa ou o último grito da moda. Uma prenda ideal é escolhida, concebida, e oferecida com amor. E às vezes ideias simples e criativas são o suficiente para fazer alguém feliz.

Hoje a navegar por aí encontrei estes coupons… e pensei que ideia gira, que bela prenda para oferecer à minha cara-metade!

10 passos para bem amar

1 - ouvir sem interromper

nem sempre fácil para mim que tenho a mania de falar de forma percipitada e irreflectida (nem sempre)

2 - Falar sem acusar

nesta até me saio mais ou menos bem

3 -Dar sem poupar

 a minha entrega costuma ser total. Às vezes até saio prejudicada, pois há quem abuse e não saiba retribuir.

4 - Orar sem cessar

 não sou pessoa de orações, mas sim de reflexões.

5 - Responder sem brigar

 eu bem tento...

6 - Partilhar sem fingir

 quem me conhece sabe que sou péssima a fingir.

7 - Desfrutar sem reclamar

 claro!

8 - Confiar sem vacilar

 sem dúvida.

9 - Perdoar sem punir

é a minha cara

10 - Prometer sem esquecer!

O prometido é devido, logo não esquece.

Picardias fortuitas

As picardias fortuitas existem demasiadas vezes quando surgem os divórcios, sobretudo entre casais onde já há filhos. E não existem apenas entre o pai e a mãe. Há 9 anos luto para equilibrar estas situações e para de uma forma mais ou menos subtil fazer ver os intervenientes que para além de não levarem a lado algum, prejudicam acima de tudo as crianças.

9 anos é muito tempo, mas mesmo assim o tempo não conseguiu apagar mágoas, dores, invejas e rancores.

Este fim-de-semana à mesa mais uma picardia surgiu. Eu estava um pouco distraída a dar o almoço ao meu pimpolho, mas de repente fiquei “desperta”.

A avó colocou frente à neta de 12 anos um prato com um dióspiro. Descascadinho e partido aos pedaços e começou: - Só aqui é que tens estes miminhos, não é? A tua outra avó não te prepara assim o pratinho. A tua outra avó não te faz estes petiscos… e tal e tal e tal…

E eu não me contive. Meti-me na conversa: - Isto é algum concurso? De certeza que a outra avó trata tão bem e gosta tanto quanto esta.

E pronto a conversa ficou arrumada! Só não sei se a mensagem chegou ao destinatário. Não sou apologista que os casais se mantenham unidos porque existem filhos. Mas o bom senso deve imperar quando existe uma separação. Já é suficiente mau que as crianças tenham que viver repartidas entre 2 mundos… e cabe a nós adultos proporcionar-lhes equilíbrio, bem-estar e estabilidade… e isso não se alcança com picardias fortuitas.

Palavras

Perco-me entre palavras,
Frases imperfeitas, soltas, desprendidas
Atiradas como se pedras fossem
Palavras irreflectidas
Torcidas e retorcidas
Palavras que deveriam ser de amor
Palavras sem sentido
Que em espirais rodopiam 
Voltam, retornam
Sempre as mesmas palavras
Sem sentido
Palavras perdidas
Num turbilhão de pensamentos
Que já não são meus.

 

MV, 16.11.2012

Dia cinzento...

Depois de uma discussão no mínimo um pedido de desculpas deveria existir. Não há... passa-se uma esfregona mal espremida e segue-se em frente como se nada tivesse acontecido! Supostamente fica tudo bem...

Polar Postcrossing 2012

Uma interessante iniciativa organizada pela Pólo Norte do blog Quadripolaridades, a que resolvi aderir porque há muito tempo que sinto saudades das tradicionais cartas e postais em papel.

Ainda vou recebendo uns postaizinhos todos os anos, sobretudo da família, mas até estes aos poucos se começam a render aos postais electrónicos... que não, não me seduzem! Não sou da idade da pedra, mas adoro abrir a caixa de correio e encontrar para além das contas, uma carta ou um postal!

De que estão à espera? Sigam o link e participem também!

Surpresa...

O meu mais que tudo apareceu no meu trabalho logo de manhã com um envelope da FNAC… e dentro deste estava o terceiro volume das Sombras de Grey!

 

Fui apanhada de surpresa e adorei!
Obrigada meu amor!

E o eleito foi...

Shalimar, o palhaço de Salman Rushie!

"Los Angeles, 1993. Maximilian Ophuls é brutalmente assassinado pelo seu motorista muçulmano, Noman Sher Noman, também conhecido por Shalimar o Palhaço. O que à primeira vista parece ser um crime político - Ophuls tinha sido embaixador dos Estado Unidos na Índia e depois chefe do contraterrorismo americano - é afinal um caso passional. Shalimar o Palhaço é uma obra profundamente humana que junta as paixões mais ferozes e os conflitos mais graves do nosso tempo. Uma história de amor. Uma fábula mágica onde os mortos falam."

Cheguei ao fim do segundo volume das Sombras de Grey... confesso que neste volume fiz alguma batota... aqui e ali fui saltando alguns parágrafos! Gostei do primeiro volume, mas e tal como os críticos apontam, a autora tem tendência de se repetir e isso meus amigos não gosto! Mas já que li o primeiro e o segundo, vou ficar à espera do lançamento do 3º para ver como acaba esta novela de amor!

Ontem aproveitei a sestinha do meu filhote e andei a deambular frente às minhas estantes de livros à procura de uma leitura para as próximas semanas. Como de literatura light já ando farta a minha escolha recaiu sobre "Shalimar, o palhaço"... as primeiras 50 páginas estão lidas e antecipam uma leitura envolvente!

Quando terminar direi da minha justiça!

Boa semana a todos!

(Des)Inspiração

A dois dias que quero escrever. Bem me coloco de esferográfica em riste, mas nada acontece. Olho o papel em branco. Torno a olhar e ele assim permanece. Branco. Branco. Simplesmente as ideias não surgem, apenas um vazio, uma inspiração completamente “desinspirada”. Nada. Nem sequer o habitual turbilhão de ideias que não se deixa organizar.

E esta falta de inspiração não está só no escrever ou no blogar. Está também na falta de inspiração para concretizar o meu trabalho.

Detesto sentir-me assim. Não gosto. Sei que vai passar e espero que rapidamente. Mas enquanto isso vou continuar à procura de INSPIRAÇÃO!

Bom fim-de-semana!

O nosso mundo...

“Cada um está no seu mundo: tu, eu e ele. Com mais ou menos facilidade, podemos estender o olhar até às fronteiras do nosso mundo. O que conhecemos termina numa espécie de horizonte. Tudo a que deres atenção fará parte do teu mundo, fará parte de ti. Depois de lhe teres dado atenção fará parte do teu mundo, fará parte de ti. Depois de lhe teres dado atenção, não poderás decidir se aceitas ou rejeitas que faça parte do teu mundo, já faz, mesmo que discordes.”

Excerto da crónica de José Luís Peixoto, in Visão nº 1027

Amigos...

Reencontrar amigos, nem que seja apenas no mundo virtual,

é sempre muito bom.

Palavras trocadas, conversas retomadas,

partilhas e devaneios,

Sorrisos e risos.

Esparsos momentos que criam pontes e laços

que não se desvanecem com o passar do tempo!

Obrigada amigo/a!

Dance me to the end of love

"Dance Me To The End Of Love" de Leonard Cohen


Dance me to your beauty with a burning violin
Dance me through the panic 'til I'm gathered safely in
Lift me like an olive branch and be my homeward dove
Dance me to the end of love
Dance me to the end of love
Oh let me see your beauty when the witnesses are gone
Let me feel you moving like they do in Babylon
Show me slowly what I only know the limits of
Dance me to the end of love
Dance me to the end of love

Dance me to the wedding now, dance me on and on
Dance me very tenderly and dance me very long
We're both of us beneath our love, we're both of us above
Dance me to the end of love
Dance me to the end of love

Dance me to the children who are asking to be born
Dance me through the curtains that our kisses have outworn
Raise a tent of shelter now, though every thread is torn
Dance me to the end of love

Dance me to your beauty with a burning violin
Dance me through the panic till I'm gathered safely in
Touch me with your naked hand or touch me with your glove
Dance me to the end of love
Dance me to the end of love
Dance me to the end of love

Sem dúvida um músico que me toca. Que me acompanha há muitos anos. Adoro!

Poemas da Minha Vida VI

Filosofia do amor

Todas as fontes com o rio se fundem
E os rios com o oceano;
Os ventos, pelos ares, uns aos outros se unem
Com fragrante emoção;
Nada fica sozinho neste mundo;
Tudo, por fado antigo,
Entre si se mistura e se confunde: -
Por que não eu, contigo?

Olha as montanhas beijam o firmamento,
A onda, a onda enlaça;
Nenhuma flor-irmã tem valimento
Se o irmão não abraça;
A luz do sol envolve a terra à roda,
Raios do luar beijam os mares: -
Mas todas esta ternura que me importa
Se tu não me beijares?

Percy Bisshe Shelley (1792-1822)

Coisas que me irritam...

a falta de higiene e civismo das pessoas,

que muitas vezes só conseguem ver o seu próprio umbigo!

• Desde sempre detestei usar casas de banho públicas, pelo simples facto de raramente estarem limpas e sobretudo porque quem as usa não respeita quem vem a seguir. Papel higiénico ou outros itens caídos no chão, sujidade agarrada às sanitas... Dá para perguntar: em casa também deixam o lixo caído no chão??? Não usam o piacabá? Decerto não... então porquê estas atitudes quando usam casas de banho públicas?
• Há uns anos atrás depois de um dia de praia, fiquei chocada com uma amiga. Guardamos o nosso lixo todo num saco e quando saímos da praia levamos o saco para o carro. Na viagem de regresso a casa parámos numa floresta e a fulana pega no saco e atira-o para o meio dos arbustos. Fiquei estupefacta e questionei-a... resposta aqui ninguém o vê! Claro está peguei no saco e levei-o novamente para o carro. Mas nunca me esqueci desta cena. Então não se deixa o lixo na praia, mas atirámo-lo para uma floresta onde ninguém passa?
• Nas escolas certamente os professores ensinam às crianças que não se deve deitar lixo para o chão. Mas deve imperar o ditado: faz o que eu digo, mas não o que eu faço. Não quero generalizar, claro, mas indigna-me ver professores e adultos na rua que sem rodeios atiram para o chão um guardanapo sujo, uma pastilha elástica ou qualquer outra porcaria. Que exemplos são estes?
• E quando estamos a andar de carro e de repente vemos uma lata, uma fralda ou um maço de tabaco a voar à nossa frente?
• Pessoas que não sabem escutar os outros e monopolizam as conversas sempre em torno de si mesmas.
• Pessoas pouco tolerantes em relação aos outros, mas que quando cometem as mesmas "falhas" acham que são reis e senhores!

É que boas maneiras e bons hábitos cabem em qualquer lugar...