Devagar, muito devagar
O sonho insinua-se
Dando tréguas ao pesadelo
Que caía pesado sob o semblante
Do jovem corpo de mulher,
Oculto num invisível
mas denso manto.
Devagar, muito devagar
Despoja a alma e o coração.
Devagar, muito devagar,
Centelha de esperança
Brilha lúcida nos olhos
Intensos azuis,
Rasgando trilho decidido
Por entre teias emaranhadas,
Devagar, muito devagar…
Emerge a mulher.
Sentada na ponta da lua, 8 de Julho de 2009
segunda-feira, 8 de março de 2010
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