Há palavras que nos beijam
Há palavras que nos beijam
como se tivessem boca.
Palavras de amor, de esperança,
de imenso amor, de esperança louca.
Palavras nuas que beijas
quando a noite perde o rosto;
Palavras que se recusam
aos muros do teu desgosto.
De repente coloridas
entre palavras sem cor,
esperadas inesperadas
como a poesia ou o amor.
(O nome de quem se ama
letra a letra revelado
no mármore distraído
no papel abandonado)
Palavras que nos transportam
aonde a noite é mais forte,
ao silêncio dos amantes
abraçados contra a morte.
Alexandre O'Neill
in “No Reino da Dinamarca : obra poética 1951-1965”
Lisboa, Guimarães Editores, imp. 1974. p. 50
quarta-feira, 29 de junho de 2016
sexta-feira, 24 de junho de 2016
Baterias quase descarregadas
Ainda não desisti do blog, no entanto fui obrigada a fazer uma pausa nos posts, pois os dias são demasiado curtos para tantas solicitações, obrigações e outros afins.
O curso está na recta final. Faltam dois exames e a entrega do projecto! Todos os poucos bocadinhos livres são usados para o estudo. Mas sinto que estou a chegar ao limite e só consigo mesmo avançar porque sei que faltam apenas duas semanas para o fim.
Estou cansada e preciso urgentemente de abrandar o ritmo e voltar a ter uma vida normal!
O curso está na recta final. Faltam dois exames e a entrega do projecto! Todos os poucos bocadinhos livres são usados para o estudo. Mas sinto que estou a chegar ao limite e só consigo mesmo avançar porque sei que faltam apenas duas semanas para o fim.
Estou cansada e preciso urgentemente de abrandar o ritmo e voltar a ter uma vida normal!
quarta-feira, 1 de junho de 2016
Subscrever:
Mensagens (Atom)