Quero que os meus filhos tenham um relacionamento saudável e harmonioso com os avós, tios, primos e primas, e sempre que posso promovo o contacto familiar. Mas confesso que há situações em que é complicado manter a calma e evitar o conflito, pois há pessoas que têm princípios educacionais, e não só, que colidem frontalmente com os meus. O que lhes deve estar entranhado no sangue, pois por mais que expresse o meu desagrado em relação a determinadas atitudes, estas mantêm-se.
Não gosto de comparações. Cada criança é uma criança, cada uma é única.
Não gosto que digam ao mais crescido, que o mais pequeno se porta bem melhor.
Não gosto que digam ao mais crescido, que o mais pequeno não vai gostar dele.
Não gosto das constantes comparações com o primo. Fica me sempre a ideia que o primo é o anjo, e o meu mais crescido o diabinho.
E também não gosto que amuem quando trazem uma guloseima da qual o meu mais crescido diz não gostar e se recusa a provar. Não sou eu que o vou forçar e fico feliz por ele ser tão pouco interessado em guloseimas.
Perante este género de situações não consigo ficar indiferente. Reajo...
Já chega! Não vamos por aí! Parou!
Sou a má da fita... talvez... mas quero que respeitem os meus filhos, lhes reconheçam a sua individualidade e simplesmente os deixem ser crianças.
E não... não vou forçar o meu filho a provar guloseimas. Se ele diz que não gosta, ótimo para mim!