Sábado ao início da noite o vento começou a fazer se sentir. Arrumamos vasos e objectos soltos. Fechamos estores e portadas.
Pelas 23 horas a luz apagou... ficámos às escuras. Aproveitamos para deitar cedo, na esperança de no dia seguinte a energia estar restabelecida...
Domingo, ainda o dia não havia começado, o meu filho mais velho levantou-se e passado um bocado apareceu no meu quarto: - chiuuu. - disse-lhe ainda meio ensonada. E ele informa - Mãe não há luz. Ao que eu replico: - vai para o sofá ler um livro.
Obediente ele foi... eu fui logo a seguir porque o mais pequeno também acordou. Depois é que me lembrei do que havia dito... vai ler... ler às escuras! E quão escuro estava! Todos os estores fechados e sem electricidade sem meios de os abrir. Procurei um monte de velas, mas de pouco ou nada valeu! Depois das velas, o fogão de campismo... para poder preparar os pequenos almoços.
Já vive numa casa sem luz, já vivi sem televisão, já vivi sem telefone, já vivi sem internet... mas os meus filhos não e a impaciência fazia-se sentir. Eu ainda lhes disse algumas vezes: imaginem que estamos a acampar...
O mais pequeno até achou graças às velas. Passou o tempo todo a cantar os parabéns e a tentar apagá-las!
As horas passavam e energia nada! Fomos dar uma volta, tomar um café, visitar os meus pais... e regressamos. Nada de luz! Até eu já estava a ficar impaciente... e a imaginar tudo o que tinha no congelador e que teria que deitar fora! Finalmente perto das 16 horas a luz voltou e todos inspiramos de alívio. É giro... pois é... mas se for por pouco tempo!
não é nada giro ficar sem luz durante tanto tempo. mesmo nada. e isso é verdade, os miúdos de hoje nunca viveram sem nada dessas coisas, deve-lhes causar imensa confusão.
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