segunda-feira, 31 de julho de 2017

Oficialmente de férias!

Finalmente!!!

Preciso de descansar, relaxar, abstrair...
Fugir de horários e de rotinas
Recarregar as baterias!

Boas férias e até breve!

quinta-feira, 27 de julho de 2017

"A crítica fortalece, o louvor amolece"

"Quanto menos dinheiro temos, maior a insegurança e, portanto, menos dispostos estamos a dar as nossas opiniões mais sinceras e mais frontais. Somos obrigados a fazer uma série de contas de cabeça, para averiguarmos se esta ou aquela opinião pode ir ao ponto de prejudicar a nossa vida pessoal e profissional, o nosso acesso às escassas oportunidades de trabalho que ainda vão existindo… Ora, o calculismo em relação aos interesses, quando levado demasiado longe, desvirtua a própria ideia de actividade intelectual, faz-nos perder o sentido da independência, obriga-nos a fazer fretes e a entrar em esquemas. Transforma-nos em bajuladores servis, em lacaios que cumprem fanaticamente as ordens dos chefes, sejam eles o director do jornal onde escrevemos, o editor que nos publica os livros, o catedrático da universidade onde damos aulas, etc. O que é bem revelador da pobreza do nosso ambiente cultural, onde o mais importante, aquilo que ajuda a explicar, por exemplo, os valores literários impostos e promovidos nos jornais, nas revistas e nas televisões se passa nos jogos de corredor e nos compromissos assumidos. Compromissos que, na maior parte dos casos, não precisam de passar do estado implícito, nem sequer precisam de ser verbalizados. Julgo que não há grandes dúvidas de que um ambiente cultural também se faz do confronto de ideias e de argumentos contrários, muitas vezes de forma contundente e retumbante (desde logo porque nos liberta da obrigação ou da necessidade de andarmos à pancada, o que oferece certas vantagens sociais nada desprezíveis). As culturas mais dinâmicas e desinibidas assentam nesse esforço do pensamento crítico, de onde por vezes sai pólvora e chumbo. Porque, como diz o Ian McEwan, «a crítica fortalece, o louvor amolece». Como vivemos num país medroso – um país pobre tende a ser um país medroso –, acredito não só que há mais intimidação como as próprias pessoas se deixam intimidar, com medo das portas que se fecham caso não tenham o máximo de cuidado com aquilo que dizem."

quarta-feira, 26 de julho de 2017

O que acabei de ler e o que vou começar

O trilho da morte é o segundo livro que li desta escritora. Um policial com bom ritmo, como se espera deste género literário. Uma leitura fácil, e que dá para ler aos pedacinhos. 2 páginas agora, 4 depois... consoante o tempo que os meus filhos me deixam livre.
Gostei... mas já li policiais mais envolventes e empolgantes!

Depois de 30 minutos frente ao escaparate das novidades da Biblioteca decidi-me por Re-Viva o imperador! Napoleão Bonaparte "ressuscitou" no século XXI, de acordo com a crítica o livro promete uma divertida confusão com muito humor.

Daqui a menos de uma semana começam (finalmente) as minhas férias e escolherei mais um ou dois livros dos muitos que desejo ler!

Boas leituras

Viver

terça-feira, 25 de julho de 2017

Usar água... como se não houvesse amanhã

Tive há uns dias um bate boca com uma das minhas colegas. Poderia ter sido evitado, poder podia, se eu fosse menina de conseguir ignorar algumas atitudes. Em geral as pessoas apenas pensam no seu próprio umbigo, e quando falamos de responsabilidade ambiental as coisas tendem a piorar.

Ora grassa por aí uma seca que já atingiu severamente vários concelhos do Alentejo, com proibição de utilizar água para determinados fins e aqui (muuuuito, muito longe.... not) o pessoal continua a usar a água como se de um bem inesgotável se tratasse. Pois bem, restrições ainda não há... mas basta olhar para a ribeira que atravessa a vila, onde os pobres peixes lutam para sobreviver em pequenos charcos de água estagnada e observar o caudal de água que nos chega pelas torneiras...

Mas voltando à colega! Já há algum tempo me apercebia que assim que chega ao trabalho ia às casas de banho e toca de abrir as torneiras... deixando-as correr durante uns largos 5 minutos diariamente. Questionei-a sobre o assunto. Ah... é para deixar sair a água que está parada nas canalizações...

Fiquei a matutar nisso. E ontem mais uma vez quando fui à casa de banho lá estava a torneira aberta a debitar litros e litros de água.... sem o mínimo de aproveitamento.

Abordei-a e falei-lhe sobre a seca que nos assola... ela ficou furiosa e respondeu "mas eu não vou beber a água que ficou parada nas canalizações"! Eu vendo que estava a falar para ouvidos moucos, vim me embora e cruzei-me com a chefe que indagou o que se passava. Contei-lhe. E de pronto ela interveio dizendo à colega que é necessário existir responsabilidade ambiental e no serviço que desempenhamos temos de dar exemplo aos outros. Logo que fizesse como os colegas e trouxesse água para beber de casa!

Não sei se surtiu efeito... mas pelo menos tentamos mudar atitudes.

O problema é que este é apenas um pequeno exemplo. Pois o que por aí há mais é pessoas a usar recursos naturais sem pensar nos outros. Da minha varanda assisto diariamente à limpeza de pátios à mangueirada (quando com o recurso a uma vassoura ficariam igualmente limpos), a pessoas que lavam os seus carros tantas vezes quanto a roupa... e muitas outras situações.

Será que ninguém atenta às notícias? Ninguém sabe que estamos a destruir o único planeta que temos para viver? Ninguém pára para pensar nas gerações que se seguirão?

Não. Não param. 

quinta-feira, 20 de julho de 2017

I believe

I believe I can fly
I believe I can touch the sky
I think about it every night and day
Spread my wings and fly away
I believe I can soar
I see me running through that open door
I believe I can fly
I believe I can fly
I believe I can fly

quarta-feira, 19 de julho de 2017

A mulher que existe dentro de mim...

"Escrevo porque as leis do homem não são as do ser, são um cativeiro e a mulher que existe dentro de mim não é domesticável. Eu não obedeço. O verbo obedecer é um animal carnívoro e eu não. Sou comparável ao sangue indomável que percorre selvagem e fermenta as veias e os veios em absoluta liberdade, na mais profunda solidão, na forma mais insuportável de ser, não porque eu o deseja, mas porque assim é a germinação e a minha natureza."

Luís Demétrio Raposo

terça-feira, 18 de julho de 2017

Sou mãe...

Magalhães, Álvaro - Socorro, a minha mãe está avariada!
Porto: Porto Editora, 2015

(infelizmente nos dias que correm só ser mãe não chega, 
quem me dera...)

segunda-feira, 17 de julho de 2017

7 anos

Este fim-de-semana aproveitamos o ar livre em todo o seu potencial! O calor aperta e até dentro de casa a temperatura aperta. 

A festa de anos do meu rapazinho mais crescido estava programada há muito, e como por experiência própria sei que os rapazinhos de 7 anos precisam de se mexer e muito resolvemos fazer a festa ao ar livre numa mata perto de casa, com um campo de jogos à nossa disposição e uma mesa de piquenique mesmo à mão de semear. 

Em anos anteriores limitei o número de convites, mas este ano e sabendo que muita gente cancela em cima da hora, deixei que D. Pimpolho convidasse sem restrições. Escolheu onze crianças e nos convites coloquei o meu número de telefone e do pai, pedindo confirmação. O tempo foi passando e o telefone não tocou. Afinal para quantos seria a festa??? Uma incógnita... mas lá fomos preparando o rapaz para um cenário menos animador.

Convidamos também os avós, os tios e as primas!

E foi basicamente com estes que se fez a festa, pois dos amiguinhos apenas apareceu 1! Sim apenas 1. E ninguém telefonou. A festa foi divertida. Jogou-se à bola, ao Uno, fez-se uma corrida de sacos, rebentou-se uma bola recheada de guloseimas, entre outras brincadeiras. D. Pimpolho estava feliz e isso era o mais importante. No entanto entristece-me a falta de sensibilidade dos outros pais. Sei que é tempo de férias, de praia e blablabla, mas será que é tão difícil pegar num telefone e dizer vou ou não vou?!?

Adiante... para o ano terei que repensar este assunto.

No final da tarde cantaram-se os parabéns e depois de brincar mais um pouco rumamos a casa, onde sem delongas enfiei os miúdos na banheira, pois estavam tão empoeirados que até a cor da pele tinha mudado.

O ar livre fez-lhes bem e a nós também! Terminamos o dia felizes e sorridentes! :)

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Ensinamentos

Sexta-feira foi dia de aprendizagem. Fui a um encontro na área dos arquivos e como não podia deixar de ser há sempre algo novo para aprender ou recordar.

E há coisas que, embora ditas em determinado contexto, são transversais a todas os aspectos da vida.

A frase que retive deste encontro foi:

"Há que eliminar para bem conservar."

Claro está em casa fiz questão de dizer isto ao meu companheiro, pois não tem sido nada fácil manter a casa organizada e sobretudo não acumular tralha sem qualquer utilidade. Os meus "homens" são avessos a deitar coisas fora... e por mais que eu diga que o espaço não cresce, que assim é impossível manter as coisas organizadas e arrumadas tenho uma luta inglória. É que são 3 contra um!!!

A próxima vez que tirar um dia para destralhar mando-os ir passear. É que da última vez que o fiz, metade das coisas que eu ia eliminar foram repescadas dos sacos por suas excelências...