terça-feira, 18 de junho de 2019

quinta-feira, 13 de junho de 2019

Mas que beleza...

O meu horário alterna de semana para semana. Numa entro às 9.00 e saio às 17.00 e, na seguinte entro às 10.30 e saio às 18.30. Ora estou na semana de entrar mais tarde. O dia como sempre começa por volta das 7 e as rotinas matinais são sempre as mesmas. Lavar, vestir, alimentar e preparar os miúdos e levá-los à escola antes das 9.00.

Feito isso regresso a casa e, em vez de aproveitar a hora e meia de tranquilidade para me sentar confortavelmente a degustar um café na companhia de um bom livro, dedico-me às mil e uma tarefas domésticas e se sobra tempo ainda o aproveito para a jardinagem. Resumidamente passo hora e meia a correr para fazer o máximo de coisas possíveis. 

Esta manhã andei na horta e o resultado foram umas mãos e unhas bem encardidas. Com apenas 10 minutos para sair de casa lavei, esfreguei, retirei lixo debaixo das unhas... e, como o resultado não foi o desejado, rapidamente cortei as unhas.

Acabo de olhar para as mãos e reparo: cortei as unhas de uma só mão! Mas que beleza...

quarta-feira, 5 de junho de 2019

Leituras em dia

O blog tem estado meio paradinho, mas as leituras vão indo, ainda que tivesse vontade de poder ler muito mais.
Terminei já lá vai quase um mês o livro "Chamavam-lhe Grace" de Margaret Atwood e adorei. A história, a envolvência, a escrita e a forma como no final cabe ao leitor decidir sobre a inocência ou não da protagonista. Recomendo vivamente.
De seguida li o romance "O pacto" de Michelle Richmond, um perturbador thriller psicológico que me deixou presa e em suspense até à última página. Sempre a questionar-me porque é que Alice e Jake, as personagens centrais da obra não se livravam daquelas "amarras". Muito bom mesmo.
Agora ando a reler o livro "Mentiras no divã" de Irvin D. Yalom, li o livro em 2008 e adorei, mas já não me lembro dos detalhes da história, pelo que resolvi mergulhar nela novamente.

Imprevistos dispensáveis

Na semana passada a meio da tarde o telemóvel toca. É raro... pois tal só acontece em situações de emergência. Atendi. Era da escola do meu filho mais velho a informar que o rapaz tinha caído e estava bastante queixoso. A princípio desvalorizei... verdade seja dito ele é um pouco piegas e tem o hábito de chorar por tudo e por nada e mais tarde eu só me conseguia lembrar da história de Pedro e o Lobo. Quando o pai o foi buscar reparou que afinal havia lesão para preocupações e rumou de imediato com ele para o centro de saúde e depois do raio-x feito, o veredicto lá saiu: braço partido! Seguiu-se uma ida para o pediátrico onde primeiro "forçaram" o osso a encaixar e depois foi engessado. Marcou-se a data para nova observação de controlo, para decidir se teria de ser ou não ser operado.

Ontem lá fui novamente com o rapaz para o pediátrico e depois de alguma espera, corridas atrás do médico pelos corredores labirínticos do hospital, 2 raios X pudemos respirar de alívio. Uma intervenção cirúrgica não será necessária. Mudou-se o gesso e ficamos a saber que o gesso contrariamente à informação inicial só seria retirado no dia 22 de Julho.

Os primeiros dias foram complicados para o rapaz. Até parecia deprimido e compreendo que não era para menos. De repente vê se privado de quase todas as actividades que adora: nada de futebol, nada de natação, nada de desporto... e a perpectiva de ter de fazer os testes de avaliação oralmente. Entretanto já processou a informação e está mais animado. Mas não obstante já está ansioso.

Também a nível dos planos familiares este acidente trouxe impactos, pois claro está o período de braço engessado coincide com o nosso período de férias grandes! Não faz sentido ir para a praia se não dá para usufruir em pleno. O que significa que ando a estudar a agenda para ver se as consigo remarcar lá para Setembro! Antes não dá porque colide com as férias dos colegas.

A vida está cheia de imprevistos... mas alguns são bem dispensáveis.