terça-feira, 30 de outubro de 2018

Leituras em dia...

Um mês depois de o ter requisitado finalmente acabei a leitura de Macbeth de Jo Nesbo. Há uns dias atrás alguém me perguntou se havia alguma analogia com a obra homónima de Shakespeare, mas eu ainda não tinha avançado o suficiente na obra para poder fazer a comparação. Também os meus conhecimentos Shakesperianos são pouco aprofundados. Mas chegada ao fim a curiosidade falou mais alto (e fui pesquisar um pouco) e sim há muitos pontos em comum entre uma e a outra obra. Nomes de personagens, locais, situações e o facto de se tratar de uma tragédia.

O livro não foi o melhor de Jo Nesbo que já li. É um policial, em que há uma grande disputa pelo poder e ao longo do enredo parece constantemente que os bons não vingam... e mesmo quando se chega ao final da história, com o desaparecimento de cena de Macbeth, quando finalmente parece que o bem vai triunfar, ali ficam as pontas soltas... recordando "os recantos mais negros da natureza humana"...

Como sempre ainda antes de terminar a leitura de um, o próximo livro já estava escolhido.
Desta feita escolhi A questão Finkler de Howard Jacobson

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Já passou...

E pronto depois de meses e meses de ansiedade posso dizer que já passou e sobrevivi. Mas a dita "Glossofobia" persiste.

Acho que não correu muito mal, mas a dada altura deixei de conseguir olhar para os papeis que com a minha tremedeira tremiam demais, e fui forçada a falar mais ou menos de cor...

Tão cedo não me meto noutra aventura destas!

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Glossofobia


Glossofobia (do grego: glōssa), "língua" + fobos ( "medo" ou "temor") é o medo de falar em público.
O grande dia é já amanhã e quanto mais se aproxima mais ansiosa eu fico. Onde estava eu com a cabeça quando aceitei escrever uma comunicação em colaboração com a minha chefe? Com certeza não parei para pensar o que se seguiria à parte escrita.

Ora o processo iniciou-se em Abril com a apresentação do resumo. Este foi aprovado. Seguiu-se uma pré-comunicação com 2000 palavras. Aprovada e depois o "paper final" com 5000 palavras.

Amanhã é o dia de apresentar a comunicação oralmente no congresso da BAD. E eu só quero que tudo chegue ao fim... para poder voltar ao meu estado normal, tranquilo e despreocupado.

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Frustrada...

Não há quem aguente. Depois da cena da mosca, a cena dos peixes.
Passo a explicar.
Em Julho quando o meu filhote fez anos o avó resolveu oferecer-lhe um aquário com peixes. De acordo com a opinião do aniversariante "a melhor prenda que recebeu." Problema é que estes bichos são ultra sensíveis e à mínima "batem a bota". Dois dias depois dos peixinhos terem chegado lá a casa, 2 sucumbiram, um choro incontrolável da parte do miúdo e muitas explicações por parte dos pais. Os dois peixes foram substituídos... mas a história repete-se incessantemente e entretanto já perdi a conta das substituições. 
De vez em quando é necessário trocar a água do aquário, o que fazemos com toda a calma e cuidado. Mas de cada vez que o fazemos há baixas.
Ontem foi dia de lavar a casinha dos bicharrocos... aquilo já estava tão verde que mal se conseguia ver os peixinhos a nadar.
Aparentemente tudo tinha corrido bem... mas hoje de manhã assim que me levantei verifiquei que mais um tinha morrido. Nem disse nada ao miúdo, para que não fosse transtornado para a escola.
Removi o peixe... e meia hora depois lá estava outro sem mexer uma "pestana"...
Resta um... espero que logo continue a nadar feliz e contente!

Mas com isto tudo fico sem vontade de tornar a mexer no aquário... é frustrante ver as baixas e angustiante ter que contar ao miúdo.

Acho que o melhor mesmo é sugerir-lhe pensar noutro animal de estimação menos sensível... 

terça-feira, 16 de outubro de 2018

Sai daqui...

Opá... estou a ficar enervada, stressada e sei lá o que mais! Está há quase 5 horas uma mosca a zumbir à volta da minha cabeça e não há forma de a conseguir aniquilar...

Tenho a impressão que depois desta tarde de trabalho preciso de algumas sessões de psicoterapia. Será que conta como "doença profissional"?

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

À luz das velas...

Sábado ao início da noite o vento começou a fazer se sentir. Arrumamos vasos e objectos soltos. Fechamos estores e portadas. 

Pelas 23 horas a luz apagou... ficámos às escuras. Aproveitamos para deitar cedo, na esperança de no dia seguinte a energia estar restabelecida...

Domingo, ainda o dia não havia começado, o meu filho mais velho levantou-se e passado um bocado apareceu no meu quarto: - chiuuu. - disse-lhe ainda meio ensonada. E ele informa - Mãe não há luz. Ao que eu replico: - vai para o sofá ler um livro.

Obediente ele foi... eu fui logo a seguir porque o mais pequeno também acordou. Depois é que me lembrei do que havia dito... vai ler... ler às escuras! E quão escuro estava! Todos os estores fechados e sem electricidade sem meios de os abrir. Procurei um monte de velas, mas de pouco ou nada valeu! Depois das velas, o fogão de campismo... para poder preparar os pequenos almoços.

Já vive numa casa sem luz, já vivi sem televisão, já vivi sem telefone, já vivi sem internet... mas os meus filhos não e a impaciência fazia-se sentir. Eu ainda lhes disse algumas vezes: imaginem que estamos a acampar... 

O mais pequeno até achou graças às velas. Passou o tempo todo a cantar os parabéns e a tentar apagá-las!

As horas passavam e energia nada! Fomos dar uma volta, tomar um café, visitar os meus pais... e regressamos. Nada de luz! Até eu já estava a ficar impaciente... e a imaginar tudo o que tinha no congelador e que teria que deitar fora! Finalmente perto das 16 horas a luz voltou e todos inspiramos de alívio. É giro... pois é... mas se for por pouco tempo!

sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Socorro... a roupa encolheu!

Ando a adiar há demasiado tempo, mas este fim-de-semana tenho de me dedicar à empolgante (not) e desafiante tarefa de pôr em ordem o guarda-roupa dos meus filhos.

Não há meio de me conseguir motivar, mas a constatação diária de que a "roupa encolheu" mostra-me definitivamente que é preciso deitar mãos à obra.

Por isso, e contrariamente ao habitual estou pouco empolgada para que o fim de semana comece! São só dois miúdos, mas são montanhas de roupa!!!

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

A saga dos casacos...

O tempo mais frio já chegou, e, embora os miúdos resistam,de manhã já não saem de casa sem levar um agasalho.
O problema é ao final do dia: raro é aquele em que o agasalho retorna a casa.
E lá vem a mãe com a conversa do costume, concluindo com a recomendação de no dia seguinte encontrar e trazer para casa o agasalho abandonado.

Mas esta história parece uma saga, pois o agasalho do dia anterior até regressa a casa... mas o dia próprio dia não.

E quando há saídas para fora da escola a situação piora: ainda ontem o paizinho teve de ir buscar uma camisola abandonada às piscinas e o casaco desaparecido num passeio realizado na semana passada ainda não deu à tona...

terça-feira, 2 de outubro de 2018

A frase da minha vida...

Invariavelmente, quando me perguntam sobre as escolhas que fiz na minha vida, os percursos que optei seguir, as decisões que tomei, respondo que foram todas essas coisas que me fizeram chegar até onde estou hoje. Sem arrependimentos, sem constrangimentos!