Ontem foi um dia comovente e triste para D. Pimpolho e por conseguinte para o papá e a mamã.
Há dois anos atrás oferecemos-lhe o seu primeiro animal de estimação. Um hamster, que ele "baptizou" com o nome Chico. Claro que ele teria preferido um cão ou um gato, no entanto e como vivemos num apartamento, achamos que não temos condições de ter animais que necessitam de espaço e de ir regularmente à rua. Um hamster numa gaiola não é no entanto uma solução mais idílica, mas excluindo um peixe ou uma tartaruga, a única que se adequava à nossa situação. Durante 2 anos o bicharoco fez parte das nossas vidas, e D. Pimpolho todos os dias o espreitava e alimentava. Afeiçoou-se como é natural.
Ultimamente notava-se que o Chico estava a envelhecer, movia-se cada vez com menos agilidade e o pelo já não tinha o brilho de outrora. A velhice apoderou-se dele e antes de ontem deu o último suspiro. Como tal aconteceu ao final do dia, resolvemos apenas contar o sucedido na manhã seguinte, para que o miúdo não fosse dormir atormentado.
Foi um drama, lágrimas e choro e mais lágrimas e choro. O primeiro confronto directo com a morte.
No final do dia fizemos-lhe o funeral e dissemos-lhe o último adeus. D. Pimpolho soluçava e chorava, abraçámo-lo num abraço reconfortante e sussuramos-lhe palavras de conforto.
O último adeus não é fácil para ninguém. O cachopo tem 6 anos e certamente este episódio vai suscitar uma série de questões nos próximos dias. Cabe nos a nós ajudá-lo a compreender e a lidar com estas situações.
Um dos nossos gatos, que já tinhamos bem antes da minha nascer, tb morreu o ano passado. felizmente ela nunca foi muito ligada aos bichinhos, por isso não custou muito, mas a nós sim. Dói tanto dizer esse adeus.
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