Sopro divino de Jaime Cortesão
És uma chama de ternura,
Uma brisa carregada de pétalas,
Um luaceiro de estrelas
Numa noite de Estio:
És o sopro de Deus
Que faz florir os mundos
E traz em si o gérmen
De todas as promessas criadoras.
Tens a virtude oculta que redime;
Podes moldar a vida à tua imagem.
Bendita aquela hora em que poisaste
Os olhos sobre mim!
No rasto desse olhar,
Refluo sobre o tempo,
Regresso ao Caos vivo e originário,
E, entre o não ser e o ser,
Pairo sobre os abismos constelados
Como um clarão crepuscular:
Sou êxtase,
Espírito,
Luar…
Este poema entrou na minha vida há bem pouco tempo! Li-o e foi amor a primeira "vista".
terça-feira, 12 de junho de 2012
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