Acordo de manhã cedo, como todos
os dias.
Seguem se as rotinas. Lavar e
vestir as crianças. Dar-lhes o pequeno-almoço, enquanto beberico o meu café.
Resolvo espreitar o Facebook e o “baque”
vem logo que vejo o primeiro post. Uma fotografia da minha avó. Não precisei de
ler... aquela imagem trouxe-me a triste e desoladora notícia da sua partida.
Lágrimas rolam pelo meu rosto. O
meu filho mais velho questiona-me: porquê? Eu respondo: a avozinha foi para as
estrelas e saber que nunca mais a verei ou poderei falar com ela deixa-me
triste.
Muito triste.
Tão bem me lembro da última vez
que a vi. Há 3 longos anos atrás. Demasiado tempo. E agora não mais a verei.
Apesar da distância física que
nos separou ao longo da vida, em cada reencontro ultrapassava-se como se esta
nunca tivesse existido. Ela era minha avó, a minha última avó. E eu a neta. O
sentimento que nos unia era mais forte do que a distância que nos separava.
Mas a distância entre a vida e a
morte é intransponível. Restam agora as saudades e as memórias. E a dor da sua
partida.
E também as últimas palavras que
me disse há 3 longos anos atrás. “Não demores outros tantos a voltar.”
Mas não voltei. O carrossel da
vida anda tão veloz, que não tive tempo e oportunidade de voltar.
Adeus avó! Até um dia!
Olharei para as estrelas e
saberei que estás a olhar por nós.
Os meus sentimentos querida! Esta segunda foi uma segunda cheia de notícias tristes! Um beijinho!
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