sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Vidas que tocam (I)

Fez parte da minha vida durante 7 anos por algum motivo. É certo que depois de colocar tudo na balança houve um lado que pesou muito mais, o que inevitavelmente conduziu à separação. 
Uma primeira.
9 meses depois o reencontro numa altura em que eu estava mais frágil do que nunca. A vida do meu pai estava por um fio. Felizmente conseguiu agarrá-lo.
Reatamos. Mais um ano de tentativas frustradas. Em vão. Ponto final definitivo.
Segui em frente.
Nos primeiros meses ódio e rancor era tudo o que havia. Lentamente uma amizade cordial ganhou forças.
cruzávamos-nos na rua, trocávamos meia dúzia de palavras. Via-o de tempos a tempos.
Tentou o suicídio.
Reequilibrou-se. Ou talvez não.
Há meio ano que o não vejo. Nada dele sei.
Questionei a irmã. Também não sabia do seu paradeiro.
Nunca mais o vi. Nada mais soube...
E preocupo-me. Porque o queria saber bem!

3 comentários:

  1. É triste quando queremos saber das pessoas que de alguma forma significaram algo para nós e não conseguimos. Entendo-te. Beijinhos

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  2. Eu também tenho uma relação conturbada com o meu pai, mas é mais para uma relação platônica já que concretamente não aconteceu...
    beijinhos

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