A arte de inventar
“Para as crianças todas as coisas são possíveis. Os pássaros falam, os sapos transformam-se em príncipes, frágeis cavalheiros são capazes de derrotar gigantes, os pinheiros têm sentimentos e ambições. Da mesma forma, a cadeira da cozinha rapidamente se transforma num cavalo, as gavetas da cómoda num comboio, a carpete num campo de batalha, o jornal numa coroa de ouro. E é nesta realidade que temos de nos basear quando inventamos histórias com elas ou para lhes contar. O primeiro passo é que o façamos com sinceridade e seriedade. Com isto não se pretende eliminar o humor ou a diversão das histórias, mas apenas alertar para o facto de que a criança, para assimilar a mensagem, precisa que o adulto partilhe o seu interesse, pelo que, naquele momento em que contamos o conto, temos que aceitar de forma honesta as fadas, os heróis, os animais que falam… A criança merece uma igualdade de pontos de vista, sem a qual a história não tem sucesso. Ela gosta de fazer de conta, mas de uma forma prática e séria; isto é, mais do que a imaginação, é a credulidade que a ajuda a apreciar e interiorizar a história.”
Excerto do Texto de Rosa Cordeiro
In: Pais & Filhos nº 259 (Agosto 2012)
“Para as crianças todas as coisas são possíveis. Os pássaros falam, os sapos transformam-se em príncipes, frágeis cavalheiros são capazes de derrotar gigantes, os pinheiros têm sentimentos e ambições. Da mesma forma, a cadeira da cozinha rapidamente se transforma num cavalo, as gavetas da cómoda num comboio, a carpete num campo de batalha, o jornal numa coroa de ouro. E é nesta realidade que temos de nos basear quando inventamos histórias com elas ou para lhes contar. O primeiro passo é que o façamos com sinceridade e seriedade. Com isto não se pretende eliminar o humor ou a diversão das histórias, mas apenas alertar para o facto de que a criança, para assimilar a mensagem, precisa que o adulto partilhe o seu interesse, pelo que, naquele momento em que contamos o conto, temos que aceitar de forma honesta as fadas, os heróis, os animais que falam… A criança merece uma igualdade de pontos de vista, sem a qual a história não tem sucesso. Ela gosta de fazer de conta, mas de uma forma prática e séria; isto é, mais do que a imaginação, é a credulidade que a ajuda a apreciar e interiorizar a história.”
Excerto do Texto de Rosa Cordeiro
In: Pais & Filhos nº 259 (Agosto 2012)
Isto de levar a brincadeira à séria pode não ser simples.
ResponderEliminarPostarei o selo da amizade às 14h, não queres ir buscá-lo?
Um beijinho.