Do baú das recordações...

Namorar é preciso

Hoje vamos falar de amor. De namoros. E namorados.
Porque sim. Porque é bom e nos faz felizes.
Porque está frio e não pára de chover-
E a chuva inspira.
Inspira-nos.
Junta-nos debaixo de um guarda-chuva. Atira-nos para um sofá em frente da lareira. Tranca-nos em casa. Dá-nos tempo para namorar.
Namorar é preciso porque nos leva às nuvens. Porque nos revela as várias dimensões do amor. Porque baralha as regras matemáticas e um mias um não é igual a dois.
Namorar é preciso, porque antes de mais é um verbo. E se eu namoro, tu namoras, ele namora, nós namoramos, vós namorais e eles namoram.
Porque nos perdemos um com o outro.
E nunca perde a validade.
Namorar é preciso.
Porque nos faz mais bonitos.
Dá brilho aos olhos.
Faz bem à pele
E tira a fome.
Porque se pode dar beijinhos nos olhos, na testa, nas mãos e ficar todo o tempo do mundo.
A dizer coisas ridículas.
Chorar e rir ao mesmo tempo.
A fazer promessas impossíveis de cumprir.
Namorar é preciso porque lava a alma.
Dá-nos bons sentimentos. Como dar e partilhar.
E gestos delicados,
E palavras gentis,
E muitas certezas, como amar, amar, amar.
Namorar é o presente. É a espécia mais rara dos preliminares. A melhor porque é tão bom antes, como depois.
Quando namoramos tornamo-nos quase imortais.
Porque acreditamos no amor eterno. E vou-te amora para sempre, é mesmo para sempre.
Nem que dure só uma semana, um mês, um ano.
Porque namorar é bom.

Simples, não é? E romântico também...
Ok... podem-me chamar de lamechas, mas sou simplesmente alguém que acredita no amor!